“É possível ser aprovado em concurso, mesmo trabalhando e estudando”, diz ex-aluno de Direito da FAI

“É possível ser aprovado em concurso, mesmo trabalhando e estudando”, diz ex-aluno de Direito da FAI

Alex Droppa atualmente mora em Florianópolis (SC), mas trabalha remotamente desde 2019 como analista judiciário TRT-23 de Lucas do Rio Verde (MT)

03/09/20, às 11h09

Daniel Torres de Albuquerque - Colaborou: Prof. Esp. Luiz Antonio Mota

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Fazer faculdade, trabalhar e ainda estudar para concurso. Tudo ao mesmo tempo. Será que dá resultado? A experiência do junqueiropolense Alex Balderramas Droppa diz que sim. E mais: é possível ser aprovado em mais de um concurso e seguir a carreira que você sempre sonhou.

“É possível sim ser aprovado, mesmo trabalhando e estudando. Concurso não passa quem é o mais inteligente. Concurso passam os persistentes, que mantêm uma consistência na rotina de estudos, ainda que com pouco tempo livre disponível”, afirmou Droppa.

Ele é ex-aluno do curso de Direito do Centro Universitário de Adamantina (FAI), onde estudou de 2001 a 2005. Atualmente mora em Florianópolis (SC), mas trabalha remotamente desde 2019 como analista judiciário Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (TRT-23) de Lucas do Rio Verde (MT).

Segundo Alex, o curso de Direito foi fundamental para a carreira nos concursos públicos. “Iniciei como agente penitenciário durante a graduação. Após formado, fui nomeado para técnico judiciário do TJ-SP [Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo], para atuar em Bauru, na 2ª Vara Cível, onde passei alguns meses. Depois disso, fui nomeado para analista judiciário do TJ-PA [Tribunal de Justiça do Estado do Pará]. Iniciei na Vara Única da Comarca de Igarapé-Açu, no interior [paraense], trabalhando com área cível e criminal. Posteriormente, consegui remoção interna para o Fórum de Castanhal, uma cidade maior e mais próxima de Belém, onde atuei no Gabinete da 2ª Vara Cível, auxiliando o juiz. Ainda no Pará, fui nomeado novamente para técnico do TJ-SP, para o polo de Tupã, que abrange Adamantina e para técnico do TRT-16 (Maranhão), mas desisti dos dois cargos, pois tinha o foco e a pretensão de completar meu tempo de atividade jurídica como analista judiciário, para eventual concurso com essa exigência”, contou.

Passados dois anos atuando no Pará, Alex Droppa foi nomeado no ano de 2013 para analista judiciário do TRT-23, para atuar na Vara do Trabalho de Lucas do Rio Verde (MT), cargo que permanece até hoje, mas fazendo trabalho remoto de Florianópolis (SC), desde 2019.

Todo esse percurso teve início com o trabalho de conclusão do curso e definiu todo o futuro profissional. “A monografia foi algo bem marcante na graduação, em razão de toda uma preparação, para então fazer a defesa perante uma banca. Além disso, depois seguiria na carreira da área escolhida para meu tema: trabalhista”, salientou.

O conselho que ele deixa aos estudantes da FAI, principalmente para os que buscam uma carreira pública, é que é possível sim ser aprovado, mesmo trabalhando e estudando. “Concurso não passa quem é o mais inteligente. Concurso passam os persistentes, que mantêm uma consistência na rotina de estudos, ainda que com pouco tempo livre disponível”, enfatizou o ex-aluno.

O curso

Zelar pela harmonia e pela correção das relações entre os cidadãos, as empresas e o poder público é a função do bacharel em Direito.

Há duas carreiras distintas para o bacharel: pode atuar como advogado ou seguir a carreira jurídica. Como advogado, defende os interesses do cliente em diversos campos. Como juiz, resolve litígios entre indivíduos ou empresas.

O curso de Direito da FAI tem aulas presenciais no Câmpus II (avenida Francisco Bellusci, 1.000), com duração de dez semestres (cinco anos), no período noturno, e conta com laboratório de Informática, Biblioteca com amplo acervo jurídico, Núcleo de Prática Jurídica (NPJ/FAI), Centro de Pesquisa e Atividades Complementares (Cepac) e possui parcerias com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc) – órgão do Poder Judiciário –, Núcleo Especial Criminal (Necrim), Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Associação dos Advogados do Estado de São Paulo (AASP), Escola Superior do Ministério Público (ESMP) e a 59ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Adamantina.

“O curso de Direito da FAI foi extremamente importante para minha formação jurídica e traz boas lembranças”, completou Alex Droppa.

Entrevista

Confira abaixo a íntegra da entrevista com o ex-aluno Alex Balderramas Droppa à equipe do Departamento de Comunicação da FAI:

Centro Universitário de Adamantina (FAI) - Qual o motivo de sua escolha pelo curso de Direito da FAI?
Alex Balderramas Droppa - Escolhi o curso de Direito da FAI em razão da facilidade, por residir em Adamantina.

FAI - O curso de Direito contribuiu para sua vida? Em qual área você atua?
Alex - O curso de Direito foi fundamental para a minha carreira nos concursos públicos. Iniciei como agente penitenciário durante a graduação. Após formado, fui nomeado para técnico judiciário do TJ-SP [Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo], para atuar em Bauru, na 2ª Vara Cível, onde passei alguns meses. Depois disso, fui nomeado para analista judiciário do TJ-PA [Tribunal de Justiça do Estado do Pará]. Iniciei na Vara Única da Comarca de Igarapé-Açu, no interior [paraense], trabalhando com área cível e criminal. Posteriormente, consegui remoção interna para o Fórum de Castanhal, uma cidade maior e mais próxima de Belém, onde atuei no Gabinete da 2ª Vara Cível, auxiliando o juiz com minutas de sentenças e despachos. Ainda no Pará, fui nomeado novamente para técnico do TJ-SP, para o polo de Tupã, que abrange Adamantina e para técnico do TRT-16 (Maranhão), mas desisti dos dois cargos, pois tinha o foco e a pretensão de completar meu tempo de atividade jurídica como analista judiciário, para eventual concurso com essa exigência. Passados dois anos atuando no Pará, fui nomeado no ano de 2013 para analista judiciário do TRT-23, para atuar na Vara do Trabalho de Lucas do Rio Verde (MT), cargo que permaneço até hoje, mas fazendo trabalho remoto de Florianópolis (SC), desde 2019.

FAI - Existe alguma situação do período de graduação que ficou registrada em sua memória?
Alex - A monografia foi algo bem marcante na graduação, em razão de toda uma preparação, para então fazer a defesa perante uma banca. Além disso, depois seguiria na carreira da área escolhida para meu tema: trabalhista.

FAI - Quais as suas considerações quanto ao curso de Direito da FAI?
Alex - O curso de Direito da FAI foi extremamente importante para minha formação jurídica e traz boas lembranças. Acredito, apenas, que faltaram maiores orientações para aqueles que seguiriam pelos caminhos do concurso público e das inúmeras oportunidades existentes. Talvez por não termos convivido, na época, com mais professores oriundos das carreiras públicas.

FAI - Qual a maior dificuldade vivenciada na época de concurseiro?
Alex - A maior dificuldade na época foi justamente não saber por onde começar, não ter um professor para tirar dúvidas e conhecer como foi a preparação dele. Outra dificuldade era conciliar o trabalho com a faculdade e depois com os estudos para os concursos.

FAI - Qual(is) conselho(s) daria aos atuais alunos da FAI?
Alex - O conselho que deixo para os caros colegas da FAI, principalmente para os que buscam uma carreira pública, que é possível sim ser aprovado, mesmo trabalhando e estudando. Concurso não passa quem é o mais inteligente. Concurso passam os persistentes, que mantêm uma consistência na rotina de estudos, ainda que com pouco tempo livre disponível.