Projeto da FAI leva comunicação inclusiva à saúde pública

Projeto da FAI leva comunicação inclusiva à saúde pública

Projeto “Inclusão pelas Mãos: Libras na Saúde” capacita alunos para serem multiplicadores da ação nas UBS do município

15/08/25, às 17h45

Jéssica Nakadaira

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Na tarde de quinta-feira, 14 de agosto, o mini auditório do Bloco V do Centro Universitário de Adamantina recebeu a aula inaugural do projeto “Inclusão pelas Mãos: Libras na Saúde. A iniciativa, desenvolvida por professores do curso de Medicina em parceria com a professora Carina Rombi Guarnieri, professora de Libras, é promovida pela Pró-Reitoria de Extensão e conta com a participação ativa de estudantes.

O projeto será realizado em etapas. Nesta fase inicial, os alunos selecionados passam por uma capacitação em Libras para que, no próximo semestre, possam atuar como multiplicadores da ação em Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município.

O objetivo central é levar o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais aos profissionais da área da saúde, garantindo um atendimento mais inclusivo e humanizado à população surda. Além do impacto social, a proposta aproxima os estudantes da comunidade e das políticas públicas de saúde, fortalecendo a formação acadêmica e cidadã.

Para Franciele Cordioli, docente responsável pelo projeto, a proposta vai além do ensino da Libras.  “Mais do que aprender um novo idioma, estamos formando profissionais sensíveis às necessidades de todos os pacientes. Essa é uma oportunidade de unir conhecimento, empatia e compromisso social”, diz.

A professora Carina, que ministra a capacitação, reforçou a importância da iniciativa: “A comunicação é a porta para um atendimento digno. Ao aprender Libras, nossos futuros médicos e profissionais de saúde estarão rompendo barreiras e garantindo que ninguém seja deixado para trás”.

Para Samuel de Sousa, estudante do 6º termo de Medicina e um dos idealizadores da iniciativa, o projeto representa uma conquista coletiva. “É gratificante ver um sonho saindo do papel. Queremos quebrar barreiras na comunicação e proporcionar um atendimento de saúde mais acessível e igualitário. Esse é um passo importante para transformar realidades e fortalecer nossa relação com a comunidade”, finaliza.

 

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