
FAI cria Comissão para formalizar atividades de extensão no currículo dos cursos
FAI cria Comissão para formalizar atividades de extensão no currículo dos cursos
A curricularização da extensão é uma estratégia prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), regulamentada em dezembro de 2018 pelo MEC
24/07/20, às 12h38
Priscila Caldeira
O Centro Universitário de Adamantina (FAI) criou uma Comissão para Curricularização da Extensão ou creditação curricular da extensão, conforme a Portaria nº 89/2020 em vigor desde o dia 1° de julho.
A estratégia, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), é regulamentada pela Resolução nº 7 do Ministério da Educação/ Conselho Nacional de Educação/ Câmara de Educação Superior (MEC/CNE/CES), de 18 de dezembro de 2018.
As atividades de extensão já acontecem junto aos cursos de graduação, por meio das atividades complementares e práticas na prestação de serviços comunitários pelos cursos de Humanas, Biológicas, Exatas e Agrárias.
“Essa resolução vem formalizar as ações de extensão dentro da grade curricular dos cursos no total de 10% de sua carga horária”, explica o pró-reitor de Extensão, Prof. Dr. Vagner Amado Belo de Oliveira.
Conforme afirma, a medida entrará em vigor até o segundo semestre de 2021: “Desta forma foi criada a comissão para poder identificar quais os conteúdos dos cursos se relacionam às ações de extensão universitária”.
A comissão é integrada por dez membros, sob a presidência do pró-reitor de Extensão, sendo o pró-reitor de Ensino Delcio Cardim; a coordenadora pedagógica Simone Leite Andrade; a secretária acadêmica Rita de Cássia Siqueira; a coordenadora de Estágios, Ana Vitória Salimon Carlos dos Santos; a chefa de departamento de Biológicas e Saúde, Regina E. Nascimento Ruete; a chefa de departamento de Humanas, Mariângela de Castro; a chefa de departamento de Exatas e Agrárias, Josiane Lourencetti; a coordenadora de projetos de Extensão, Fernanda Butarelo; e o coordenador de projetos de Extensão, Matheus Campos Garcia Parra.
“O maior ganho é o aprendizado teórico com a prática, que embora já venha sendo desenvolvido pela autarquia será mais incisivo nos cursos de graduação, com possibilidades de ações ainda mais direcionadas para o treinamento e aprendizado prático, diminuindo o abismo entre o ensino ministrado e a pesquisa desenvolvida com a extensão universitária junto à comunidade e toda a sociedade”, finaliza o professor Vagner.