Alunos de Engenharia Ambiental participam de seminário sobre Nitrato nas Águas Subterrâneas do estado de São Paulo

Alunos de Engenharia Ambiental participam de seminário sobre Nitrato nas Águas Subterrâneas do estado de São Paulo

Evento ocorreu em Bauru e foi realizado pela Câmara Técnica de Águas Subterrâneas e Conselho Estadual de Recursos Hídricos

30/04/13, às 16h04

Priscila Caldeira – assessoria de imprensa

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Alunos do 7º e 9º Termos do curso de Engenharia Ambiental da FAI (Faculdades Adamantinenses Integradas) participaram em 25 de abril do seminário “Nitrato nas Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo: Desafios Frente ao Panorama Atual”. O evento ocorreu em Bauru na USC (Universidade Sagrado Coração) e foi realizado pela Câmara Técnica de Águas Subterrâneas e Conselho Estadual de Recursos Hídricos.

O objetivo foi discutir a melhor forma de gerenciar os casos paulistas de contaminação das águas subterrâneas, sua evolução e as ações mitigadoras e de proteção das águas subterrâneas.

“Cabe ressaltar que, embora se tratasse de um evento aberto aos técnicos e acadêmicos envolvidos com o tema de gerenciamento dos recursos hídricos, os únicos estudantes que participaram foram os do curso de Engenharia Ambiental da FAI. Isso é muito rico, pois um debate teórico que sempre é levado em sala de aula é a questão da contaminação das águas, tanto de superfícies como subterrâneas”, afirma o professor Dr. José Aparecido dos Santos.

No evento foram apresentados resultados de pesquisas que mostram o panorama da contaminação dos aquíferos paulistas e sua distribuição espacial, inclusive alertando a situação preocupante em alguns municípios da Alta Paulista, como Marília, Tupã e Parapuã, onde têm poços de monitoramento para pesquisa.

De acordo com o professor, um ponto levantado foi que a atual contaminação por nitrato é resultado do uso e ocupação do solo, principalmente até a década de 1970, momento que a maioria das cidades não tinha coleta de esgoto e o uso de fossa negra era comum.

Porém, atualmente foram detectadas algumas atividades impactantes que devem ser corrigidas, principalmente as ligadas ao ordenamento do uso e ocupação do solo, tanto urbano como rural.

Ele aponta que, por outro lado, o Estado de São Paulo foi pioneiro na discussão chamando o debate nacionalmente e atuando no alertar às autoridades sobre a seriedade do problema.

“Em um futuro próximo, muitos dos nossos alunos estarão trabalhando como técnicos em prefeituras e empresas desse país, e então, uma coisa é certa: a contaminação por nitrato é muito mais fácil prevenir que remediar. Estaremos formando técnicos comprometidos com o desenvolvimento sustentável e melhorando a qualidade de vida da população”, finaliza o professor.

Participaram do evento alunos das disciplinas Gerenciamento de Recursos Hídricos e Geologia Aplicada.