Capacitação oferece aos docentes da FAI um espaço de conhecimento e trocas sobre acessibilidade e inclusão

Capacitação oferece aos docentes da FAI um espaço de conhecimento e trocas sobre acessibilidade e inclusão

Atividade, realizada por iniciativa do SAPP, com apoio da Coordenação Pedagógica e da PROENS, visa habilitar professores da FAI a atenderem alunos com necessidades educacionais especiais

14/05/25, às 13h57

Daniel Torres de Albuquerque - Colaborou: Jesana Lima

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Docentes do Centro Universitário de Adamantina (FAI) participaram de uma capacitação com foco nos alunos neurodivergentes e outras características particulares nestas quarta e quinta-feira, dias 7 e 8 de maio. A atividade foi realizada por iniciativa do Serviço de Apoio Psicopedagógico e Psicossocial (SAPP), com apoio da Coordenação Pedagógica e da Pró-Reitoria de Ensino (PROENS).

O evento foi pensado considerando a demanda crescente de alunos com necessidades educacionais especiais e foi disponibilizado aos docentes em três opções de horários. “A proposta surge de uma trajetória construída com o objetivo de oferecer um ensino de qualidade, que priorize, sobretudo, a acessibilidade, a inclusão e a valorização da diversidade da população acadêmica. Busca-se, assim, desenvolver estratégias de aprendizagem que contemplem as necessidades educacionais específicas dos estudantes”, explicou a psicóloga Evelyn Yamashita Biasi, coordenadora do SAPP.

Segundo Evelyn, essa formação está alinhada às políticas educacionais que preveem a acessibilidade e a inclusão no ambiente universitário. “Vale ressaltar que compreendemos acessibilidade e inclusão não apenas como adequações no ambiente físico, mas, principalmente, como atitudes inclusivas. Além disso, essa formação responde à necessidade urgente de preparar nossos professores para que estejam aptos a atuar em salas de aula marcadas pela diversidade de estudantes, com diferentes características e especificidades em seus estilos de aprendizagem”, revelou.

A palestrante convidada, responsável pela capacitação, foi a Prof.ª Dra. Maria Beatriz Campos de Lara Barbosa Marins Peixoto, que é professora licenciada em Pedagogia, especialista em Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, mestra e doutora em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem da Faculdade de Ciências de Bauru (Unesp) e que, além disso, possui formação de instrutora de Yoga pelo Instituto Sankalpa.

“O tema Acessibilidade implica em princípios de diversas áreas do conhecimento a fim de concretizações na utilização de algo e com segurança. De modo geral, seu objetivo é a diminuição ou eliminação de barreiras de dimensões urbanísticas, arquitetônicas, de transporte, atitudinais, de comunicação e informação, das pessoas, inclusive com deficiência, em todas as esferas sociais. Desse modo, ações de curto, médio e a longo prazo devem ser providenciadas no seu desenvolvimento”, comentou a palestrante.

Para atender às particularidades de todos os docentes foram ofertadas três possibilidades de participação. O primeiro horário da capacitação foi realizado na tarde da quarta-feira, no Auditório Miguel Reale, no Câmpus II. O segundo horário, na noite do mesmo dia, no mesmo local. O terceiro e último horário oferecido aos docentes foi na noite da quinta-feira, na modalidade virtual (on-line).

“A formação inclusiva não se resume a ações pontuais, mas deve ser um processo contínuo, pautado na reflexão, atualização e compromisso com a equidade. A inclusão vai além da presença física dos estudantes e se concretiza nas práticas e atitudes cotidianas dos educadores. Por isso, a formação docente deve ser permanente, promovendo escuta, troca de experiências e aprofundamento teórico-prático que sustentem uma atuação cada vez mais sensível e competente frente à complexidade dos contextos educacionais contemporâneos”, concluiu Evelyn Biasi.