Fisioterapia: Muito além do que se espera

Fisioterapia: Muito além do que se espera

"O movimento é nossa arma e nossa arte, através dele nos fazemos ciência. Nele depositamos nossos sonhos de trazer à vida, o que sem vida parece estar." (Nívea Flor)

02/08/21, às 10h08

Prof. Me. Sérgio Barbosa

Revisão de: Daniel Torres de Albuquerque

Imprimir

Existem cursos em nível de graduação que estão sempre acima do que se espera em todas as áreas da academia, porém, torna-se necessário destacar sempre este ou aquele para uma aproximação entre a formação teórica em sala de aula e a experiência por meio do estágio supervisionado.

Neste contexto plural para o ensino universitário, deve-se considerar que o curso de Fisioterapia faz a diferença quanto à proposta oferecida na graduação com as atividades mediadas pelos estágios em áreas afins aos objetivos da fisioterapia.

Também, deve existir uma conexão entre os(as) discentes com a escolha pela Fisioterapia e o compromisso com a sociedade por meio da atuação como aluno(a), estagiário(a) e depois, desenvolvendo atividades profissionais após a diplomação em Fisioterapia.

A pesquisa deve ser constante em todas as etapas do curso, pois as dúvidas fazem parte deste cenário, porém, trata-se da busca pela solução desta ou daquela questão que envolve o(a) paciente.

O(a) fisioterapeuta deve ter diversas competências para que o atendimento possa estar de acordo com as necessidades do(a) paciente, bem como, estar em sintonia com os limites do mesmo para que os resultados estejam de acordo com o planejamento em busca da recuperação mediadas pelas técnicas da fisioterapia.

Nesta área focada no mercado, considerando todas as habilidades conquistadas no curso de Fisioterapia, deve-se considerar que se trata de um(a) profissional mais do que preparado(a) para o desempenho frente aos desafios em tempo de pandemia.

O envolvimento entre o(a) fisioterapeuta e o(a) paciente deve ser constante para que a recuperação possa ocorrer em nível geral, haja vista que a sensibilidade deve ser uma constante em todas as etapas dos procedimentos adotados e sempre de comum acordo entre ambos os lados.

Portanto, o(a) fisioterapeuta deve ter além da formação acadêmica decorrente do curso escolhido, muito mais do que recebeu em sala de aula e nos diversos estágios por meio das áreas de Cardiorrespiratória, Gerontologia, Hidroterapia, Ortopedia e outras, ou seja, o olhar deve estar conectado com a sensibilidade na orientação do(a) paciente.

Tudo está em conexão com a mesma proposta neste cenário de cumplicidade entre o(a) fisioterapeuta e o(a) paciente e todas as alternativas devem seguir a mesma metodologia de envolvimento em todas as etapas realizadas em benefício da recuperação total do(a) paciente.

Do nascimento em diante e transitando em todas as etapas relacionadas com as respectivas idades para estar em sintonia com o desenvolvimento mediado pelas exigências de cada fase, exige do(a) fisioterapeuta muito mais do que formação acadêmica, pois, a sabedoria se faz presente desde o início do curso nas salas de aula, estágios específicos e relacionamentos efetivados nesta trajetória entre ensino e extensão comunitária.

Portanto, escolher Fisioterapia como profissão está além do que se espera do curso, porém, o envolvimento do(a) acadêmico(a) deve estar de acordo com a proposta pedagógica e sintonia quase que perfeita com as atividades de estágio prático na Fisioclínica.

Assim, prevenção e reabilitação do(a) paciente estão em conexão com as atividades desenvolvidas pelo(a) fisioterapeuta neste cenário de pandemia em nível “glocal”, ou seja, do global para o local.