Coordenadora de Farmácia da FAI participa de Congresso em São Paulo
Coordenadora de Farmácia da FAI participa de Congresso em São Paulo
O congresso aconteceu no dia 18 de agosto e contou com palestras de importantes profissionais da área farmacêutica
28/08/12, às 08h08
Wesley Colati estagiário de Jornalismo, com informações da profª Maria Lucia Tiveron Rodrigues
Revisão de: Priscila Caldeira
No dia 18 de agosto foi realizado um seminário sobre “Avaliação dos Impactos da Restrição na Venda de Antimicrobianos - dois anos de regulamentação” no auditório da Universidade Paulista, em São Paulo. A professora do curso de Farmácia da FAI (Faculdades Adamantinenses Integradas), Maria Lucia Tiveron Rodrigues, esteve presente no evento e relatou os pontos mais importantes das palestras.
As discussões giraram em torno da prática diária em relação à prescrição adequada e dispensação no uso de antibióticos e da resistência bacteriana. Foi destacada também a importância do fracionamento dos antibióticos para atender as necessidades de cada paciente.
Para a profª Maria Lucia, a prescrição correta e a dispensação por parte dos profissionais farmacêuticos é primordial para que a população tenha uma assistência adequada na recuperação da saúde, seja individual ou coletivamente.
A médica infectologia Luciana Galvão sugeriu que os prescritores devem deixar de fazer a prescrição monótona, ou seja, sempre prescrever o mesmo antimicrobiano. “É preciso prescrever outras classes”.
Já o reitor da UNISO (Universidade de Sorocaba), que também palestrou no evento, prof. Dr. Fernando de Sá Del Fiol, destacou que as bactérias sobrevivem até quatro milhões de anos. Em razão disso, o desafio hoje é conviver com elas e não tentar matá-las.
Maria Eugênia Cury, que representa a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), enfatizou juntamente com os palestrantes a necessidade da revisão da RDC 20/11 e criação de uma normativa sobre algo que já era regulamentado, mas nem sempre cumprido, como é o caso da venda de antibióticos mediante receita e anunciou em primeira mão uma audiência pública em setembro para discutir sobre a questão dos medicamentos no país.
