
O ato de educar evidenciou que não há barreiras quando se tem disposição, afirma coordenadora pedagógica da FAI
O ato de educar evidenciou que não há barreiras quando se tem disposição, afirma coordenadora pedagógica da FAI
Docente na instituição desde 1999, Simone Leite Andrade destaca eterno aprendizado dos educadores em meio à pandemia
16/10/20, às 13h40
Priscila Caldeira
Reinvenção. Esta palavra sintetiza o esforço de adaptação de professoras e professores para a realização das aulas remotas necessárias ao cumprimento do distanciamento social durante a pandemia.
Em virtude da comemoração ao dia do professor, celebrado em 15 de outubro, a coordenadora pedagógica do Centro Universitário de Adamantina (FAI), Prof.ª Ma. Simone Leite Andrade, destaca a resiliência dos educadores neste momento de crise sanitária mundial em atuar na promoção de um ensino de qualidade.
“Quando tudo começou, de certa forma, entramos em pânico. Era um universo novo para muitos, havia a demanda pela aprendizagem do aluno, mas também uma demanda de aprendizado pessoal. Muitos de nós passamos dias e noites empenhados em descobrir as melhores ferramentas e métodos, para cada uma das turmas e cada disciplina. Com o passar do tempo, ao menos o pânico deu uma trégua e conseguimos canalizar melhor nossos esforços para a utilização das novas tecnologias e a análise de seus efeitos no ensino neste processo emergencial”, afirma a docente da instituição desde 1999.
A professora de Matemática frisa o esforço dos educadores na garantia de um ensino de qualidade neste período: “Continuamos dia e noite nos preparando mais e mais para tornar o menos danoso possível esse momento delicado pelo qual passamos, onde pudemos constatar o quanto as relações sociais presenciais são importantes para todos”.
Em meio às adaptações com as ferramentas tecnológicas, a principal lição, de acordo com Simone, é haver humildade dos mestres para reconhecer que a vida é “um eterno aprendizado”.
“Independente do momento, todos os dias são de aprendizado para todos. Isso nos inspirou a aprender coisas novas, a ‘reaprender a aprender’ para alguns, mas o ato de educar, mais do que nunca, evidenciou que não há barreiras quando se tem disposição. Como dizia Paulo Freire: ‘Educação não transforma o mundo. Educação transforma as pessoas. Pessoas mudam o mundo’. Que esta valiosa lição da pandemia mostre a todos a importância da educação para uma nação”, avalia.
O reitor, Prof. Dr. Paulo Sergio da Silva, estende agradecimento ao trabalho de todas as pró-reitorias, chefias de departamentos, coordenações de cursos e corpo docente da instituição pelo desempenho e qualidade das aulas.