
Em todos os caminhos para os quais rumei logrei êxito em razão da qualidade do curso, afirma ex-aluna de Direito
Em todos os caminhos para os quais rumei logrei êxito em razão da qualidade do curso, afirma ex-aluna de Direito
Daliane Magali Zanco, que foi aluna na então FAI entre 2001 e 2005, hoje é juíza leiga no Juizado Especial Cível e da Fazenda Pública de Três Lagoas (MS)
06/08/20, às 11h08
Daniel Torres de Albuquerque - Colaborou: Prof. Esp. Luiz Antonio Mota
“O curso de Direito da FAI me traz muito saudosismo. Foram cinco anos de estudo intenso que serviu de base sólida para a minha carreira profissional”. “Saudosismo”, “estudo intenso”, “base sólida”... é com essas expressões que a juíza leiga no Juizado Especial Cível e da Fazenda Pública de Três Lagoas (MS), Daliane Magali Zanco, se refere aos anos que cursou Direito nas então Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), atual Centro universitário de Adamantina (FAI).
Para Daliane, que foi aluna da Instituição entre 2001 e 2005, o curso, que completa 25 anos em 2020, abriu portas em sua carreira profissional e transformou a sua vida pessoal. “O Direito traz muito entendimento independentemente de se exercer a carreira jurídica e comigo não foi diferente”, opinou.
Ela lembra que o primeiro contato com o Direito se deu durante as palestras da Semana Jurídica do ano 2000, um ano antes de iniciar os seus estudos no Ensino Superior. “O fato de eu ter assistido às palestras da Semana Jurídica do ano de 2000 confirmou a minha escolha por cursar Direito na FAI, pois eu fiquei demasiadamente encantada com aquele evento de tamanha riqueza imaterial”, contou.
Na ocasião em que prestou vestibular, segundo ela, a FAI já tinha uma “ótima reputação” e recebia alunos de muitas cidades para cursar Direito. “Eu fui privilegiada por residir em Adamantina e poder usufruir da infraestrutura e do corpo docente de excelência”, emendou.
E qualidade e intensidade do estudo ajudaram-na a construir o seu conhecimento na área jurídica. “O curso de Direito sempre exigiu de mim bastante dedicação. As semanas de prova me amedrontavam (risos), pois os professores eram exigentes, mas eu agradeço que tenha sido assim, pois isso me disciplinou, me permitiu tirar ótimas notas nas provas e nota máxima na monografia, ser aprovada no Exame de Ordem e nas experiências profissionais posteriores”, disse Daliane.
Os primeiros passos após o curso foram bastante animadores. “A bem da verdade, ter cursado Direito na FAI me trouxe condições para começar a advogar imediatamente após a formação. Eu trabalhei com os advogados Dr. Sidnei Alzidio Pinto e Dr. Afonso Celso Fontes dos Santos, que foram meus professores e com os quais eu aprendi muito. Sou imensamente grata pela oportunidade e todo aprendizado”, revelou.
Já com o diploma em mãos e qualificada para a carreira, as oportunidades para a realização do sonho profissional logo apareceram. “Posteriormente eu me mudei para Três Lagoas [MS] e lecionei para várias turmas no curso de Direito da UFMS [Universidade Federal de Mato Grosso do Sul]. Na ocasião, eu tinha 27 anos e tinha alunos mais velhos, que já tinham formação em outras áreas (uns, inclusive, eram doutores), o que me deixava apreensiva, porém, não hesitei justamente porque a base que eu tive na faculdade me trouxe autoconfiança. Atualmente atuo como juíza leiga no Juizado Especial Cível e da Fazenda Pública de Três Lagoas”, salientou a ex-aluna.
O curso
Zelar pela harmonia e pela correção das relações entre os cidadãos, as empresas e o poder público é a função do bacharel em Direito.
Há duas carreiras distintas para o bacharel: pode atuar como advogado ou seguir a carreira jurídica. Como advogado, defende os interesses do cliente em diversos campos. Como juiz, resolve litígios entre indivíduos ou empresas.
O curso de Direito da FAI tem aulas presenciais no Câmpus II (avenida Francisco Bellusci, 1.000), com duração de dez semestres (cinco anos), no período noturno, e conta com laboratório de Informática, Biblioteca com amplo acervo jurídico, Núcleo de Prática Jurídica (NPJ/FAI), Centro de Pesquisa e Atividades Complementares (Cepac) e possui parcerias com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc) – órgão do Poder Judiciário –, Núcleo Especial Criminal (Necrim), Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Associação dos Advogados do Estado de São Paulo (AASP), Escola Superior do Ministério Público (ESMP) e a 59ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Adamantina.
“Em todos os caminhos para os quais rumei felizmente logrei êxito, e isso certamente se deu em razão da qualidade do curso que me foi ofertado”, destacou Daliane Zanco.
Entrevista
Confira abaixo a íntegra da entrevista com a ex-aluna Daliane Magali Zanco à equipe do Departamento de Comunicação da FAI:
Centro Universitário de Adamantina (FAI) - Qual o motivo de sua escolha pelo curso de Direito da FAI?
Daliane Magali Zanco - Na ocasião em que prestei vestibular, a FAI [Faculdades Adamantinenses Integradas] já tinha uma ótima reputação e recebia alunos de muitas cidades para cursar Direito, e eu fui privilegiada por residir em Adamantina e poder usufruir da infraestrutura e do corpo docente de excelência. O fato de eu ter assistido às palestras da Semana Jurídica do ano de 2000 confirmou a minha escolha por cursar Direito na FAI, pois eu fiquei demasiadamente encantada com aquele evento de tamanha riqueza imaterial.
FAI - Em qual área do Direito você atua? O curso de Direito contribuiu para sua vida?
Daliane - O curso de Direito contribuiu sobremaneira para a minha evolução profissional e pessoal. O Direito traz muito entendimento independentemente de se exercer a carreira jurídica e comigo não foi diferente. A bem da verdade, ter cursado Direito na FAI me trouxe condições para começar a advogar imediatamente após a formação. Eu trabalhei com os advogados Dr. Sidnei Alzidio Pinto e Dr. Afonso Celso Fontes dos Santos, que foram meus professores e com os quais eu aprendi muito. Sou imensamente grata pela oportunidade e todo aprendizado. Posteriormente eu me mudei para Três Lagoas [MS] e lecionei para várias turmas no curso de Direito da UFMS [Universidade Federal de Mato Grosso do Sul]. Na ocasião, eu tinha 27 anos e tinha alunos mais velhos, que já tinham formação em outras áreas (uns, inclusive, eram doutores), o que gerava uma apreensão, porém, não hesitei justamente porque a base que eu tive na faculdade me trouxe autoconfiança. Atualmente atuo como juíza leiga no Juizado Especial Cível e da Fazenda Pública de Três Lagoas, função prevista no art. 98 da CF [Constituição Federal] e na Lei 9.099/95, mas que precisa de Lei Estadual regulamentadora, logo, não existe em todos os Estados. Como auxiliar da Justiça, o juiz leigo dirige a instrução processual, profere sua decisão e a submete ao juiz togado, que poderá homologá-la, proferir outra em substituição ou, ainda, determinar a realização de atos probatórios indispensáveis (arts. 37 e 40 da Lei 9.099/95). O juiz leigo precisa ser advogado com experiência jurídica e se submete a um processo seletivo, ficando impedido de exercer a advocacia perante os Juizados Especiais enquanto no desempenho de suas funções (art. 7º da Lei 9099/95).
FAI - Há algum momento marcante que tenha ocorrido durante sua trajetória acadêmica no curso de Direito que queira destacar?
Daliane - O curso de Direito sempre exigiu de mim bastante dedicação. As semanas de prova me amedrontavam (risos), pois os professores eram exigentes, mas eu agradeço que tenha sido assim, pois isso me disciplinou, me permitiu tirar ótimas notas nas provas e nota máxima na monografia, ser aprovada no Exame de Ordem e nas experiências profissionais posteriores.
FAI - Quais os maiores desafios atualmente enfrentados e vivenciados na advocacia?
Daliane - O Direito é dinâmico, está em constante transformação, e esse é um dos desafios da minha atuação como juíza leiga, sobretudo em razão da busca pela verticalização das decisões judiciais, estimulada pelo NCPC [Novo Código de Processo Civil], para aplicação do princípio da igualdade na aplicação da jurisdição.
FAI - Quais as suas considerações quanto ao curso de Direito da FAI?
Daliane - O curso de Direito da FAI me traz muito saudosismo. Foram cinco anos de estudo intenso que serviu de base sólida para a minha carreira profissional. Em todos os caminhos para os quais rumei felizmente logrei êxito, e isso certamente se deu em razão da qualidade do curso que me foi ofertado. Aproveito a oportunidade para parabenizar a FAI e todos os que participaram dos 25 anos do curso de Direito! Registro o meu respeito e agradecimento.