
Tive toda base para separar os mestrados que queria, diz ex-aluno de Engenharia Ambiental aprovado no mestrado da UEL
Tive toda base para separar os mestrados que queria, diz ex-aluno de Engenharia Ambiental aprovado no mestrado da UEL
Além do programa de mestrado em Bioenergia da UEL, ex-aluno da FAI Igor Aparecido dos Santos Correia foi aprovado também no mestrado em Engenharia Química da FURG-RS
28/02/19, às 18h02
Daniel Torres de Albuquerque
O ex-aluno do curso de Engenharia Ambiental do Centro Universitário de Adamantina (FAI), Igor Aparecido dos Santos Correia, foi aprovado em dois programas de mestrado: em 8º lugar para Engenharia Química na Universidade Federal do Rio Grande (FURG-RS), no Rio Grande do Sul, e em 2º lugar para Bioenergia na Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná.
“Passei em 2º lugar com a linha de pesquisa de Produção de Biocombustíveis e Coprodutos, portanto, tenho direito a bolsa da Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, ligado ao Ministério da Educação]. Enfim, vou fazer mestrado em Bioenergia na UEL como bolsista Capes”, comemorou.
Desde que ingressou no Ensino Superior, a intenção de Igor Correia era entrar em um mestrado, por sonhar em fazer carreira na área acadêmica. “A minha preparação começou no início do 3º ano do curso, quando me adentrei mais em projetos como ProEduc [Programa de Educação Pró-Ativa], Mostra de Profissões, Semana de Palestra, que até então só participava e não coordenava nada. Já no 4º ano, passei a ser presidente da Associação Atlética Acadêmica de Engenharia Ambiental (AAAEA-FAI) e, daí em diante, comecei a enriquecer meu Curriculum Lattes organizando semanas de Engenharia, palestras, minicursos, participando de colegiados, congressos e, desta maneira, o meu Lattes foi ganhando forma e volume”, contou.
O programa de mestrado se estende por dois anos. Atualmente, Igor se dedica aos processos seletivos e avalia possíveis locais de congressos que possa participar. “Trabalho com o tratamento anaeróbio do efluente resultante da prensagem da mandioca, mas lá [na UEL] eles sugeriram trocar a linha de pesquisa para produção de biogás através de outro produto, utilizaram como exemplo a soja e, claro, eu aceitei com maior gosto. Disseram também que a minha pesquisa seria feita na Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] de Brasília [DF] onde há equipamentos suficientes para desenvolver o projeto e a viagem seria bancada pela própria universidade e o restante dos custos seria pleiteado pelo valor da bolsa”, revelou.
Segundo Igor, o curso de Engenharia Ambiental da FAI deu o suporte necessário para que ele pudesse se preparar para essa nova etapa nos estudos. “O corpo docente da FAI é incrível com especialistas, mestres e doutores que têm afinidade com a área. Eles foram de suma importância para a escolha da minha carreira. Foi neste curso que tive toda a base para separar os mestrados que queria”, destacou o ex-aluno.
Agora, o foco é no futuro. “[O plano é] ser professor, espelhando-me nos grandes mestres e doutores que tive na Instituição e, quem sabe um dia, retornar à FAI para dar aulas. Seria uma grande honra!”, concluiu.
Confira abaixo a íntegra da entrevista com o ex-aluno Igor Aparecido dos Santos Correia à equipe do Departamento de Comunicação da FAI:
FAI - Como foi a sua preparação para ingressar no programa de mestrado?
Igor - Na verdade, sempre tive a intenção de entrar em um mestrado, pois a área acadêmica é a que mais me atrai. A minha preparação começou no início do 3º ano do curso, quando me adentrei mais em projetos como ProEduc [Programa de Educação Pró-Ativa], Mostra de Profissões, Semana de Palestra, que até então só participava e não coordenava nada. Já no 4º ano, passei a ser presidente da Associação Atlética Acadêmica de Engenharia Ambiental (AAAEA-FAI) e, daí em diante, comecei a enriquecer meu Curriculum Lattes organizando semanas de Engenharia, palestras, minicursos, participando de colegiados, congressos e, desta maneira, o meu Lattes foi ganhando forma e volume.
FAI - O que te motivou a seguir a área?
Igor - O que mais me motivou a seguir esta área foram os professores que tive durante o curso e em minha vida no ensino Fundamental e Médio. Mas, no Ensino Superior, a maneira que eles ministravam uma aula, a maneira com que faziam para a gente entender algo tão complexo, apesar das titulações de especialistas, mestres e doutores, nos tratavam como amigos e não como alunos. Isso nos dá uma certa liberdade para fazer perguntas, tirar dúvidas, mas sempre que tinham que falar algo sempre falavam para que nós nos adaptássemos na vida de universitários e isso me cativava. E sempre, desde o primeiro ano, colegas de turma, alunos que tinham DP [dependência em alguma disciplina] ou adaptações iam até minha casa para estudar a matéria e diziam que eu explicava muito bem, daí por diante resolvi focar na área acadêmica. E claro que eu não posso esquecer a turma excepcional que tive, pois em meados de outubro do 2º ano do curso tive problemas sérios emocionais como a depressão, síndrome do pânico, ansiedade generalizada e agorafobia, mas, graças a Deus, à minha família e aos amigos, hoje estou de pé.
FAI - Em qual área será o seu mestrado?
Igor - Durante o fim do ano prestei alguns processos seletivos, passei em dois lugares e em alguns ainda têm algumas etapas a serem feitas, mas já me dei por satisfeito e não vou prosseguir com os outros processos. O primeiro que passei foi o da FURG-RS [Universidade Federal do Rio Grande, no Rio Grande do Sul] no mestrado de Engenharia Química em 8º lugar de 25 vagas com a linha de pesquisa de Reatores. Já o segundo processo seletivo é o que eu vou me matricular, o de Bioenergia, da Universidade Estadual de Londrina (UEL) [no Paraná]. Passei em 2º lugar com a linha de pesquisa de Produção de Biocombustíveis e Coprodutos, portanto, tenho direito a bolsa da Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, ligado ao Ministério da Educação]. Enfim, vou fazer mestrado em Bioenergia na UEL como bolsista Capes.
FAI - Por quanto tempo? E como será a sua programação/rotina de estudos?
Igor - Ele se estende por dois anos. Atualmente trabalho com o tratamento anaeróbio do efluente resultante da prensagem da mandioca, mas lá eles sugeriram trocar a linha de pesquisa para produção de biogás através de outro produto, utilizaram como exemplo a soja e, claro, eu aceitei com maior gosto. Disseram também que a minha pesquisa seria feita na Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] de Brasília [DF] onde há equipamentos suficientes para desenvolver o projeto e a viagem seria bancada pela própria universidade e o restante dos custos seria pleiteado pelo valor da bolsa.
FAI - Qual a sua atividade profissional atualmente?
Igor - Atualmente estou dedicando meu tempo a esses processos seletivos e avaliando possíveis locais de congressos que poderia ir.
FAI - O curso de Engenharia Ambiental da FAI te deu o suporte necessário para mais esse passo em sua carreira profissional?
Igor - Com toda certeza! O corpo docente da FAI é incrível com especialistas, mestres e doutores que têm afinidade com a área. Eles foram de suma importância para a escolha da minha carreira. Foi neste curso que tive toda a base para separar os mestrados que queria. Agradeço principalmente ao Prof. Dr. Alexandre Teixeira, que me auxiliou durante todo o curso, dando-me toda a base necessária para prosseguir, à Prof.ª Me. Ana Paula Jambers Scandelai, doutoranda em Engenharia Química, pelo excelente trabalho que me orientou a fazer e ao Prof. Dr. Wendel Cleber Soares pelas cartas de recomendações, sem contar as auxiliares de laboratório que foram essenciais para meu aprendizado: Graziela e Vânia!
FAI - Como você avalia o curso de Engenharia Ambiental da FAI quanto à estrutura, o conteúdo programático e pedagógico e o corpo docente?
Igor - Perfeita. Temos sim algumas ressalvas, pois não há lugar perfeito, porém dá para ter total noção de todas as ferramentas e áreas que podemos utilizar.
FAI - Quais são seus planos para o futuro?
Igor - Ser professor, espelhando-me nos grandes mestres e doutores que tive na Instituição e, quem sabe um dia, retornar à FAI para dar aulas. Seria uma grande honra!