
Reitor e pró-reitor de Pesquisa participam de seminário sobre revitalização de bacias hidrográficas em São Paulo
Reitor e pró-reitor de Pesquisa participam de seminário sobre revitalização de bacias hidrográficas em São Paulo
Ideia é formar grupos de pesquisa para a elaboração de projetos tanto em nível nacional como regional sobre as hidrobacias
14/11/18, às 13h11
Daniel Torres de Albuquerque - Colaborou: Instituto Espinhaço
O reitor do Centro Universitário de Adamantina (FAI), Prof. Dr. Paulo Sergio da Silva, e o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Prof. Dr. José Aparecido dos Santos, participaram nos dias 8 e 9 de novembro do Encontro Regional “O Brasil que cuida de suas águas”, realizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com o Instituto Espinhaço em São Paulo.
O objetivo do evento, que reuniu comitês de bacias hidrográficas e instituições ligadas à gestão hídrica no auditório Paulinho Nogueira, no Parque da Água Branca, na capital paulista, é iniciar o processo de construção do Programa Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas.
“A ideia é formarmos grupos de pesquisa para a elaboração de projetos tanto em nível federal como regional sobre as hidrobacias. Essa participação, inclusive, pode resultar em bolsas de estudos para alunos envolvidos na pesquisa”, adiantou o reitor.
Segundo divulgado pelo Instituto Espinhaço, mediador das experiências das organizações da sociedade civil (OSCs) que atuam com revitalização de bacias hidrográficas, o Encontro “permitirá a percepção das diversas interações entre água e desenvolvimento sustentável, com base numa abordagem de gestão integrada dos territórios hídricos, contribuindo com a Agenda 2030 e com a proposta de soluções baseadas na natureza”.
Ainda de acordo com o Instituto, “o Seminário teve como centralidade a temática da água como seu fio condutor e pretende contribuir com a definição de diretrizes e recomendações que possam ser agregadas ao Programa Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas, além de mobilizar e sensibilizar parceiros para a formação de redes de cooperação em favor das bacias hidrográficas no território nacional”.
“Esse programa tem toda uma preocupação ambiental que passa pela revitalização das bacias, que devem ocorrer em cima das experiências já existentes em diversos estados. Aqui em São Paulo existe uma tradição desde as décadas de 1970 e 1980 da criação de comitês de bacias hidrográficas, ou seja, um modelo para o sistema de gerenciamento dos recursos hídricos o país”, explicou José Aparecido.
A FAI conta, desde março de 2017, com um representante na Câmara Técnica de Planejamento e Avaliação e na Plenária do Comitê de Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí/Feio e Peixe (CBH-AP), quando o Prof. Dr. José Aparecido dos Santos tomou posse como membro do comitê para um mandato de dois anos.
“A FAI, desde o ano 2000, vem participando ativamente do Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Agrapeí/Feio e Peixe com a elaboração de trabalhos de educação ambiental, pesquisa em relação à qualidade das águas, entre outras ações”, revelou o pró-reitor.
O Encontro contou com a participação do ministro do Meio Ambiente Edson Duarte, do secretário de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental/MMA Jair Vieira Tannús Júnior, da secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental Thathy Annie Souza, além dos representantes da Agência Nacional de Águas (ANA) Christianne Dias Ferreira, do Ibama Suely Araújo, e do Serviço Florestal Brasileiro Raimundo Deusdará Filho.
Também participaram representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); da ONU Meio Ambiente; do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), dentre outros.
Durante o Encontro, os representantes da FAI puderam expor o trabalho da Instituição e do CBH-AP em relação à questão socioambiental da Nova Alta Paulista. “Foi uma oportunidade muito rica de compartilhar a nossa experiência e de poder ver o que está sendo feito em outras regiões. A FAI tem uma responsabilidade muito grande de fazer pesquisas para ajudar a preservar e a recuperar a área de Mata Atlântica da bacia do rio Feio [Aguapeí], além de contribuir para a revitalização de nossos cursos d’água”, completou José Aparecido.