FAI inaugura estúdio de TV para produção de conteúdos de cursos semipresenciais

O Centro Universitário de Adamantina (FAI) inaugurou nesta segunda-feira, 17, a estrutura física que dará suporte aos cursos de Pós-Graduação na modalidade semipresencial da Instituição.

Além das salas de aula já existentes, um estúdio de TV foi construído e equipado na Central de Comunicação, no Câmpus I, e servirá para a produção dos conteúdos das videoaulas.

A estrutura faz parte do projeto de implantação do Ensino a Distância (EaD) na FAI, que se dará a partir dos cursos de especialização para, na sequência, ser estendido para algumas opções também de graduação.

“O EaD é um caminho sem volta, sabemos disso, e vamos fazer um Ensino a Distância semipresencial com muita qualidade porque temos excelentes professores e uma estrutura muito boa. A FAI tem como maior compromisso a qualidade do ensino e inicia suas atividades de EaD com uma visão diferente dos grandes grupos educacionais que dominam esse mercado”, comentou o reitor Prof. Dr. Paulo Sergio da Silva.

A cerimônia contou com a presença do reitor, do vice-reitor Prof. Dr. Fábio Alexandre Guimarães Botteon, do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Prof. Dr. José Aparecido dos Santos, do pró-reitor de Ensino Prof. Dr. Andrey Borges Teixeira, do pró-reitor de Extensão Prof. Dr. Delcio Cardim, de docentes da Instituição, do prefeito de Adamantina Márcio Cardim (DEM) e outras autoridades locais como vereadores, delegados de polícia, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) local e representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP).

A solenidade, no Auditório Miguel Reale, no Câmpus II, foi encerrada com uma palestra proferida pelo presidente do Crea-SP, o engenheiro de telecomunicações Vinicius Marchese Marinelli.

Ao final, todos os convidados se dirigiram ao Câmpus I para conhecer as instalações do novo estúdio de TV da FAI, que conta com cenário, câmeras de vídeo e uma ilha de edição.

“No cenário atual do mercado de trabalho, todas as carreiras foram redimensionadas pelo uso das tecnologias. Se a universidade pretende preparar seu aluno para o mercado de trabalho, uma de suas obrigações é participar dessa mudança na maneira de apresentar e discutir conteúdos. Da mesma forma que o uso de tecnologias aumentou a produtividade dos escritórios e indústrias, pode aumentar a qualidade da educação”, justificou o Prof. Dr. Estêvão Zilioli, responsável pelo projeto de EaD da FAI.

Os cursos

Os cursos de pós já aprovados, para início em fevereiro de 2019, são de “Gestão Empresarial e Marketing”, “Desenvolvimento de Jogos Eletrônicos” e “Tecnologia em Educação e Inovação”. Já o curso de “Nutrição Clínica e Gastronomia” tem seu projeto em fase de finalização e aguarda aprovação do Conselho Universitário (ConsU).

A plataforma escolhida para os conteúdos dados à distância é outro diferencial. A FAI se tornou parceira do Google for Education, um conjunto de aplicativos feitos especialmente para a educação pela gigante do Vale do Silício, nos Estados Unidos. Em todo o mundo, mais de 70 milhões de alunos e professores usam o Google for Education, tanto na educação a distância quanto na presencial.

“O Google for Education é uma plataforma educacional que oferece a professores e alunos uma experiência inovadora dentro e fora da sala de aula. O serviço conta com toda facilidade, simplicidade, e mobilidade dos produtos Google”, disse Zilioli.

Semipresencial

Na modalidade semipresencial ou híbrida o aluno faz uma parte das atividades no ambiente virtual, mas não deixa de ir para a sala de aula, discutir assuntos com os colegas e professores, realizar atividades práticas e aplicar metodologias ativas de ensino.

Nos novos cursos de Pós-Graduação, todo conteúdo será produzido pelos mesmos professores que vão para a sala de aula nos encontros presenciais. Além dos docentes da FAI, reconhecidos por sua competência e formação, a Instituição contará com professores convidados, profissionais que se destacam no mercado de trabalho e podem trazer experiências relevantes para os alunos.

“Os encontros presenciais continuam acontecendo e, na verdade, são ainda mais valorizados, uma vez que devem ser pensados como uma forma de proporcionar uma experiência completamente diferente de uma aula expositiva clássica, usando metodologias ativas, atividades práticas e simulações de situações reais. Como o modelo é de ‘sala de aula invertida’, o aluno chega ao encontro presencial já dominando o conteúdo, inclusive tendo passado por avaliações”, revelou Estêvão Zilioli.