
Alunos de Publicidade criam mascote da campanha Imposto de Renda do Bem
Alunos de Publicidade criam mascote da campanha Imposto de Renda do Bem
Lima, o Leão do Imposto Amigável, foi criado pelos estudantes do 6º termo do curso a pedido da Secretaria Municipal de Assistência Social
11/09/18, às 19h09
Daniel Torres de Albuquerque - Colaborou: Siga Mais
Pagar o Imposto de Renda pode significar dor de cabeça, ou melhor, no bolso de muita gente. Mas, sabia que é possível fazer o bem através dele?
É para isso que foi criado o “Imposto de Renda do Bem”. Em Adamantina, o programa pode beneficiar pessoas em situação vulnerável, como é o caso de crianças, adolescentes e idosos carentes.
A ideia da campanha é sensibilizar e estimular contribuintes para que façam doações de impostos dedutíveis no Imposto de Renda (IR) para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Fundo Municipal do Idoso.
Os recursos obtidos com as doações são aplicados, exclusivamente, em projetos locais aprovados pelo Conselho Municipal Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e Conselho Municipal da Pessoa Idosa (CMI).
O contribuinte do IR Pessoa Física pode destinar até 6% do imposto de renda devido. Já o contribuinte do IR Pessoa Jurídica pode destinar 1% do imposto de renda devido. Para contribuir com o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o depósito deve ser feito no Banco do Brasil (agência 0470-7, conta corrente 28.441-6, CNPJ: 21.227.032/0001-02) ou para o Fundo Social do Idoso, na Caixa Econômica Federal (agência 0276, conta corrente 0600071001-7, CNPJ: 27.409.042/0001-37).
Identidade visual e mascote
A campanha do “Imposto de Renda do Bem” foi proposta pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de Adamantina tendo o apoio do Centro Universitário de Adamantina (FAI) que desenvolveu a identidade visual da ação, direcionada aos contribuintes do IR, sejam pessoas físicas ou jurídicas.
Para dar impulso à divulgação, uma mascote chamada Lima, um leão bem simpático, foi criada pelos alunos do curso de Publicidade e Propaganda da FAI a pedido da Secretaria de Assistência Social.
“Como a FAI tinha nos ajudado com [a elaboração de] artes das camisetas, banners e panfletos, entramos em contato com o administrativo da Instituição, que nos orientou a encaminhar um ofício ao reitor. Passados uns dias, a professora Lilian [Pacchioni], responsável pelo curso de Publicidade, entrou em contato conosco aprovando a ideia e dizendo que havia dois grupos do curso que fariam a mascote da campanha para nós. Eles bolaram duas mascotes. Os conselhos foram conhecer e optaram pelo Lima”, contou Andréia Regina Ribeiro, secretária municipal de Assistência Social.
A turma de alunos que criou a mascote foi o atual 6º termo de Publicidade, por meio de um concurso, como atividade complementar da disciplina de Criação Publicitária I. “Eles criaram o nome Lima e a arte da mascote. Posteriormente, eles mandaram todas as informações necessárias para a fantasia: adereços, tecidos etc., e a própria Secretaria confeccionou”, explicou a coordenadora do curso, Prof.ª Me. Lilian Pacchioni.
A criação da mascote foi em grupo, no caso a agência experimental, que teve as funções divididas em atendimento, planejamento, criação e mídia. “A criação ficou comigo e com a Tais Amaral. Fizemos um reposicionamento da imagem do ‘leão’, que agora deixa de ser um algoz feroz, para ser representado um por leão amigável e carismático, mostrando à população os benefícios que a contribuição com o Imposto de Renda traz”, revelou o aluno Vitor Miguel ao lembrar também dos demais colegas da agência experimental, composta ainda por Giovana Zanini, Ana Clécia da Silva e João Paulo Lorenzzeti.
Segundo o estudante, a proposta da roupa facilitou o desenvolvimento do boneco da mascote, visto que bastou apenas a confecção das luvas e da cabeça do leão, proporcionando maior conforto à pessoa que estiver vestindo o traje. “O nome é bastante sugestivo, traz a popularidade dos sobrenomes das famílias brasileiras, LIMA, associado ao objetivo do projeto: Leão do Imposto Amigável”, concluiu Vitor.