
Ex-aluna de Veterinária conclui mestrado e hoje atua como docente no Paraná
Ex-aluna de Veterinária conclui mestrado e hoje atua como docente no Paraná
Deise Laura Queiroz de Oliveira concluiu Medicina Veterinária na FAI em 2014 e hoje trabalha em Maringá (PR)
27/04/18, às 18h00
Daniel Torres de Albuquerque
Muitos jovens que hoje sentam nos bancos das faculdades e universidades Brasil afora sonham, um dia, estar à frente da sala de aula e trilhar a promissora carreira acadêmica.
Mas, como chegar lá? A ex-aluna de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Adamantina (FAI), Deise Laura Queiroz de Oliveira, responde a essa pergunta com muito prazer. “Atualmente sou professora de Patologia Clínica Veterinária na Instituição de Ensino Uningá, Centro Universitário Ingá, em Maringá (PR). Após realizar estágios e trabalhar em outros lugares, inclusive outras Instituições, posso afirmar que a FAI possui uma das melhores estruturas que já vi, inclusive se comparado a instituições renomadas, com imenso potencial de desenvolvimento de pesquisas e total capacidade de impulsionar o aluno a ir cada vez mais longe, mas que infelizmente é pouco aproveitada pelos alunos, no meu ponto de vista”, revelou.
Aproveitando a estrutura e conteúdo de sua graduação, Deise subiu degrau a degrau em sua carreira para chegar onde está hoje. Ainda na residência, período sequencial à graduação, ela buscou o mestrado. “[A preparação para o mestrado se deu] através de pesquisas que começamos a realizar durante o período em que ainda era residente em Patologia Clínica Veterinária (disciplina que aprendi a gostar com a minha querida professora Silvana Gonzalez, da FAI). Amadurecemos uma ideia para implantar um controle de infecção hospitalar, analisando a resistência bacteriana no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Maringá. [...] quando realizei o processo seletivo para o programa de mestrado e, ao término da residência, ingressei no mesmo também pela UEM [Universidade Estadual de Maringá, no Paraná]”, contou.
Deise lembrou que a base, o pontapé inicial dessa trajetória, se deu no curso de graduação, que ela reconhece a devida importância. “Com certeza a qualidade de ensino proporcionada pelas Faculdades Adamantinenses Integradas [FAI, atualmente Centro Universitário de Adamantina - FAI] fez toda a diferença para que eu alcançasse meus objetivos após o término do meu curso em Medicina Veterinária. Tive excelentes professores e seus ensinamentos não serviram apenas para meu crescimento profissional, mas também em âmbito pessoal”, definiu.
E os planos para o futuro já fazem parte do planejamento: “consolidar a minha carreira acadêmica dando prosseguimento ao doutorado e me desenvolver cada vez mais na profissão que escolhi. Repassar conhecimento é maravilhoso e eu não poderia estar mais feliz no momento”, concluiu Deise Queiroz.
Confira a íntegra da entrevista concedida por Deise Laura Queiroz de Oliveira à equipe do Departamento de Comunicação da FAI:
FAI - Como foi a sua preparação para ingressar no programa de mestrado?
Deise - Através de pesquisas que começamos a realizar durante o período em que ainda era residente em Patologia Clínica Veterinária (disciplina que aprendi a gostar com a minha querida professora Silvana Gonzalez, da FAI). Amadurecemos uma ideia para implantar um controle de infecção hospitalar, analisando a resistência bacteriana no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Maringá. O processo se deu de forma bem atropelada, já que ainda era residente quando realizei o processo seletivo para o programa de mestrado e, ao término da residência, ingressei no mesmo também pela UEM [Universidade Estadual de Maringá, no Paraná].
FAI - O que te motivou a seguir a área?
Deise - Durante o período em que era residente em Patologia Clínica Veterinária, tive contato com a área de Microbiologia, onde fui incentivada por minha querida professora [doutora] Sheila [Rezler Wosiack] a desenvolver pesquisas voltadas para controle de infecção hospitalar e me apaixonei por esse segmento da Medicina Veterinária, como ela sempre diz: “O maravilhoso mundo da microbiologia!”. Toda a responsabilidade pelo meu interesse, crescimento e desenvolvimento profissional na área são das minhas professoras doutoras, co-orientadora Sheila Rezler Wosiack, poucas vezes vi tamanha paixão e dedicação por essa profissão linda que é a de repassar conhecimento, e que ela com tanta simplicidade realiza com maestria. E a minha orientadora professora doutora Maria José Baptista Barbosa por apoiar a pesquisa prontamente.
FAI - Em qual área foi o seu mestrado?
Deise - Detecção Fenotípica de Bactérias Multirresistentes de Importância em Saúde Pública em Hospital Veterinário Escola, Microbiologia Veterinária (com ênfase em Saúde Pública), Programa de Pós-Graduação em Produção Sustentável e Saúde Animal.
FAI - Em qual Instituição? Por quanto tempo? E como foi a sua programação/rotina de estudos?
Deise - Universidade Estadual de Maringá (UEM), Câmpus Umuarama (PR), por dois anos. Cumpri os créditos necessários e realizei coletas periódicas de amostras ambientais no HV-UEM, todo processo ocorreu no Laboratório de Microbiologia da própria Instituição de Ensino.
FAI - Qual a sua atividade profissional atualmente? Em qual Instituição? Onde está localizada?
Deise - Atualmente sou professora de Patologia Clínica Veterinária na Instituição de Ensino Uningá, Centro Universitário Ingá, em Maringá (PR).
FAI - O curso de Medicina Veterinária da FAI te deu o suporte necessário para mais esse passo em sua carreira profissional?
Deise - Com certeza a qualidade de ensino proporcionada pelas Faculdades Adamantinenses Integradas [FAI, atualmente Centro Universitário de Adamantina - FAI] fez toda a diferença para que alcançasse meus objetivos após o término do meu curso em Medicina Veterinária. Tive excelentes professores e seus ensinamentos não serviram apenas para meu crescimento profissional, mas também em âmbito pessoal.
FAI - Como você avalia o curso de Medicina Veterinária da FAI quanto à estrutura, o conteúdo programático e pedagógico e o corpo docente?
Deise - Após realizar estágios e trabalhar em outros lugares, inclusive outras Instituições, posso afirmar que a FAI possui uma das melhores estruturas que já vi, inclusive se comparado a instituições renomadas, com imenso potencial de desenvolvimento de pesquisas e total capacidade de impulsionar o aluno a ir cada vez mais longe, mas que infelizmente é pouco aproveitada pelos alunos, no meu ponto de vista.
FAI - Quais são seus planos para o futuro?
Deise - Consolidar a minha carreira acadêmica dando prosseguimento ao doutorado e me desenvolver cada vez mais na profissão que escolhi. Repassar conhecimento é maravilhoso e eu não poderia estar mais feliz no momento.