Apresentações em pôsteres marcam Congressos Científicos da FAI

Apresentações em pôsteres marcam Congressos Científicos da FAI

De 23 a 27 de outubro no Câmpus II, evento reuniu 2.682 autores

01/11/17, às 14h11

Priscila Caldeira

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As apresentações em formato de pôster movimentaram o auditório Miguel Reale nas noites dos Congressos Científicos do Centro Universitário de Adamantina (FAI), que encerraram no último dia 27, no Câmpus II da instituição. Cerca de 70 pôsteres foram apresentados por noite no XI Congresso de Iniciação Científica (XI CIC) e VII Congresso de Pesquisa Científica (VII CPC). Os dois congressos aliados ao X CIC Júnior reuniram 2.682 autores, com 1,2 mil trabalhos.

Segundo a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Prof.ª Dra. Márcia Zilioli Bellini, a exposição em pôster proporciona maior interatividade entre pesquisador e público. “Eu acredito que o grande benefício da apresentação em pôster é a interatividade entre o autor do trabalho e a pessoa interessada em saber sobre a pesquisa. No caso da apresentação oral, o aluno não tem essa interatividade quanto no pôster”, afirma a pró-reitora.

Conforme Márcia, esse formato de apresentação rendeu a ela amizades com pessoas de vários locais do Brasil e de outros países: “Particularmente gosto muito da apresentação em pôster, porque percebo que quando apresento dessa forma, tenho acesso mais facilitado às pessoas”.

A professora Caroline de Oliveira Ferraz, da Etec Massuyuki Kawano, da cidade de Tupã, veio pela primeira vez participar do Congresso de Pesquisa Científica (CPC) da FAI. “Achei muito interessante por ser um evento muito abrangente e ter todas as áreas de atuação. Eu recebi bastantes conselhos da banca para meus trabalhos e dicas bem interessantes que vou aproveitar para a tentativa do mestrado”, conta.

Também da Etec, Wender Flávio Pinto, pela primeira vez participando dos congressos científicos, fala sobre o trabalho produzido junto à professora Caroline. “É a primeira vez que eu participo de um congresso científico. E o tema foi bem simples porque a gente uniu duas áreas de formação. A Caroline é formada em Ciência da Computação e eu sou graduado em Administração. A nossa ideia foi desenvolver uma pesquisa que pudesse abordar temas relacionados às áreas”, afirma Wender.

A pesquisa trabalhou com a questão do uso da tecnologia da informação na tomada de decisão de pequenos produtores. “Usamos aplicativos informatizados para poder medir custos da produção. Tudo que possa reduzir os gastos do produtor. Fizemos uma pesquisa de caráter bibliográfico, por meio do levantamento das informações e requisitos. O próximo passo é implantá-la, em forma de teste, em uma pequena propriedade para que a gente veja se realmente é viável ou não. Tem tudo para dar certo”, detalha.

Egressa da FAI, na época Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Adamantina (FAFIA), a professora de Geografia da Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES), Técia Regiane Bérgamo, apresentou dois trabalhos no CPC. Ela conta que é “notável” o crescimento da FAI e que avalia como positivo o CIC Júnior.

“Vejo o quanto é importante não só trazer a pesquisa dos estudantes do ensino superior, mas também integrar os do [ensino] fundamental, médio e técnico para iniciarem nesse papel que a pesquisa desempenha em nosso país. Esses eventos colaboram para que ideias e projetos sejam aplicados em prol de melhorias da cidade, qualidade de vida e meio ambiente. Gostaria de parabenizá-los e obrigada pela oportunidade”, avaliou a ex-aluna da FAI.