
FAI entrega doação de carteiras universitárias ao PAI/Nosso Lar
FAI entrega doação de carteiras universitárias ao PAI/Nosso Lar
Móveis servirão para a realização de oficinas e demais atividades com internos da entidade
17/10/17, às 19h10
Daniel Torres de Albuquerque
O Centro Universitário de Adamantina (FAI) oficializou nesta terça-feira, 17, a entrega da doação de 30 carteiras universitárias ao Polo de Atividades Integradas (PAI/Nosso Lar). Os móveis servirão para a realização de oficinas e demais atividades com internos da entidade.
“Essas cadeiras [servirão] para que nós possamos fazer oficinas e desempenhar várias atividades que, no dia a dia, estava faltando essa estrutura e nós precisávamos dessas carteiras. Estamos criando a parte de [oficina de] computação, fazendo trabalhos manuais e isso vem nos ajudar muito”, disse a juíza da 3ª Vara da Comarca de Adamantina Ruth Duarte Menegatti, que colabora intensamente com a reestruturação do Polo.
A solenidade contou com a presença do reitor da FAI, Prof. Dr. Paulo Sergio da Silva, o vice-reitor Prof. Dr. Fábio Alexandre Guimarães Botteon, a juíza Ruth Menegatti, o administrador do PAI/Nosso Lar Andrey Negroni, o vereador Acácio Rocha (DEM), colaboradores do Polo e integrantes da imprensa local.
“Essa integração entre FAI e PAI/Nosso Lar já existe há algum tempo. Doamos agora 30 carteiras para os novos projetos do Polo a fim de servir a Brinquedoteca e outras atividades a serem desenvolvidas ali. A FAI é sempre parceira, porque participa com os estágios e a tendência é que isso se estenda ao longo do tempo. Isso é importante porque a FAI faz, dessa forma, uma retribuição à comunidade como uma autarquia que tem os seus cursos em que os estágios ocorrem fora da Instituição e que os alunos acabam aprendendo através da prática”, destacou o reitor.
Refeitório
Na mesma solenidade foi entregue pela administração do Polo a reforma do refeitório dos funcionários da entidade. A obra contou com a mão de obra de reeducandos da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) e a doação de materiais advindos de empresários da cidade.
“Antigamente, eles [funcionários] não tinham espaço nem mesas, o local era precário e nós conseguimos, por intermédio de doações de empresários da nossa cidade e do trabalho voluntário dos nossos funcionários, reconstruir o local e reinaugurar hoje. E a SAP trouxe esse projeto espetacular que utiliza a mão de obra dos presos. A Secretaria dá uma parte da tinta e entra com o trabalho especializado dos professores dos presos. Essa proximidade, que é feita com segurança, é excelente, na medida em que o preso pode trabalhar isso é computado na pena dele e a nossa clínica não é onerada com esses valores”, pontuou a juíza.