Curso de Matemática da FAI promove oficinas de formação

Com a intenção de comemorar o Dia Nacional da Matemática, 6 de maio, e também despertar ainda mais a curiosidade dos futuros matemáticos, o Departamento de Matemática do Centro Universitário de Adamantina (FAI) prepara aos alunos do curso duas oficinas de formação, marcadas para estas quinta e sexta-feira, dias 4 e 5 respectivamente.

Para a quinta-feira, a programação prevê a Palestra Interativa sobre Novas Tecnologias para Educação, a partir das 19h30 no Auditório Miguel Reale, no Câmpus II, ministrada pela Prof.ª Ma. Karin Storani, que é formadora de matemática dos professores do Ensino Médio da rede pública de ensino dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraíba do programa STEM Brasil da ONG americana Worldfund. Além disso, Karin é docente e coordenadora da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e do Núcleo de Avaliação Continuada (NAC) do Centro Universitário Central Paulista (Unicep), em São Carlos.

Já na sexta, também a partir das 19h30, os participantes acompanham o Projeto “Mãos na Massa”, a ser realizado nas salas 6 e 8 do Câmpus I, sob coordenação da Prof.ª Ma. Karina Zoboli Buttarello, tutora virtual da Universidade Aberta do Brasil UFSCar, professora da Faculdade Anhanguera de Ribeirão Preto, da Escola Estadual Jesuíno de Arruda (São Carlos) e do Instituto Matonense Municipal de Ensino Superior (IMMES).

“Essas oficinas foram pensadas especialmente para os alunos do curso. Como são oficinas de formação, desta vez não conseguiremos ampliar para o público externo. Planejaremos uma palestra para o próximo semestre e, esta sim, será aberta ao público”, salientou a coordenadora do Departamento de Matemática da FAI, Prof.ª Ma. Simone Leite Andrade.

Dia Nacional da Matemática

Instituído desde 2004, por meio da Lei 12.835, o dia 6 de maio foi escolhido como o Dia Nacional da Matemática em homenagem a Malba Tahan, um grande escritor, matemático e educador brasileiro.

Nascido em 6 de maio de 1895, Júlio César de Mello e Sousa (Malba Tahan) formou-se em Engenharia Civil, profissão que nunca exerceu. Em vez disso, lecionava Matemática e criava novas técnicas de ensino com o intuito de tornar essa disciplina mais interessante para seus alunos.

Muito apaixonado pela matemática e pela escrita, Júlio, que gostava de contar histórias, começou a envolver a matemática em seus enredos. Ao longo de seus 79 anos, publicou 120 obras, sendo 51 voltadas à Matemática. Uma de suas obras de grande destaque é “O homem que calculava”, livro que ficou famoso pelos enigmas matemáticos apresentados dentro de uma trama envolvente e extremamente imersiva.

Divulgar a Matemática como área de conhecimento, buscando derrubar o mito de que aprender Matemática é difícil e privilégio de poucos sempre foi uma tarefa árdua! A grande maioria acredita que é necessário desfrutar de poderes sobrenaturais para compreendê-la – o que se traduz em um grande engano, uma vez que a Matemática está presente em diversas de nossas tarefas diárias, desde as mais simples até as mais complexas.