Diretor geral da FAI participa de encontro com o ministro da Educação em São Paulo

Diretor geral da FAI participa de encontro com o ministro da Educação em São Paulo

Evento foi organizado pela AIMES-SP na sede do CEE-SP para discutir diversos assuntos voltados ao Ensino Superior

25/11/16, às 00h00

Daniel Torres de Albuquerque - Colaborou: Assessoria de Imprensa da AIMES-SP

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O diretor geral das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), agora Centro Universitário de Adamantina (FAI), Prof. Dr. Wendel Cleber Soares, participou na última terça-feira, 22, de um encontro com o ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho, promovido pela Associação das Instituições Municipais de Ensino Superior de São Paulo (AIMES-SP). A atividade foi realizada na sede do Conselho Estadual de Educação (CEE-SP), na capital paulista.

Na oportunidade foram discutidos assuntos diversos relacionados ao papel das Instituições Municipais de Ensino Superior na educação brasileira, abrindo espaço para debates sobre projetos e parcerias voltadas, por exemplo, à formação de professores para a rede pública de ensino.

“Durante o encontro com o ministro foram debatidos temas importantes para as IMES, em especial a FAI, como a ampliação no número de vagas do FIES [Fundo de Financiamento Estudantil], o aumento no número de vagas do Pibid [Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência] para 2017, além da proposta de estruturar um novo modelo para que talvez possa incluir as IMES no ProUni [Programa Universidade para Todos]. Estudos serão feitos para tentar esta possibilidade”, explicou Wendel Soares.

Mendonça Filho destacou a importância do modelo das instituições municipais, sinalizando que o encontro marcaria o início de uma atuação mais próxima entre o MEC e as faculdades, centros universitários e universidades municipais. “O diálogo é parte da nossa prática e estamos dispostos a resolver alguns gargalos que existiam na comunicação entre o MEC e as Instituições Municipais de Ensino Superior”, afirmou o ministro.

As instituições associadas à AIMES-SP, como é o caso da FAI, são autarquias e fundações que seguem as mesmas normas impostas às entidades públicas (contratação por concurso, compras via processo licitatório etc.), porém, se diferem destas ao utilizarem práticas de mercado próprias da iniciativa privada (a cobrança de mensalidades, por exemplo).

“Em um momento em que se discute a grave situação financeira das universidades estaduais paulistas e, em contrapartida, vivencia-se um perigoso processo de mercantilização do ensino, é oportuno observar as alternativas que as instituições municipais representam”, afirmou o Prof. Dr. Marcos Bassi, presidente da AIMES-SP e reitor da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS).

O diretor executivo da AIMES-SP, Sandoval Nassa, por sua vez, destacou a forte presença do modelo de IES municipais no estado de São Paulo, representado por instituições com grande tradição em suas regiões. “As instituições municipais de ensino superior já dispõem de infraestrutura pronta e espalhada por diferentes pontos da Grande São Paulo e interior. Juntas, contam com cerca de 60 mil alunos e oferecem mais de 90 cursos, entre os quais Medicina, Direito, Engenharias e Licenciaturas”, informa, complementando, em seguida, com um argumento que justifica não apenas o encontro desta terça-feira, bem como a própria razão de ser da associação: “Deixar de lado o potencial sinérgico da atuação conjunta entre as instituições municipais - e delas com as demais instâncias do poder público - seria fechar os olhos para um enorme potencial a ser trabalhado”, completou.