
Alunos de Ciências Biológicas realizam atividades complementares no Butantan e no Zoológico de São Paulo
Alunos de Ciências Biológicas realizam atividades complementares no Butantan e no Zoológico de São Paulo
Estudantes puderam observar na prática os exemplos trabalhados em sala de aula e nos laboratórios
14/09/16, às 16h09
Prof.ª Ma. Daniele de Oliveira Moura Silva
Revisão de: Daniel Torres de Albuquerque
No último sábado, 10, os alunos do curso de Ciências Biológicas das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), agora Centro Universitário de Adamantina (FAI) tiveram a oportunidade de conhecer o Butantan e o Zoológico de São Paulo. A excursão foi organizada pela Prof.ª Ma. Daniele de Oliveira Moura Silva e contou com a colaboração da coordenadora do curso, a Prof.ª Ma. Regina Eufrasia do Nascimento Ruete.
“Essa viagem é de grande valia para nossos alunos. É uma ocasião na qual eles observam na prática os exemplos trabalhados em sala de aula e nos laboratórios, consolidando a aprendizagem. Conhecer a dinâmica de renomados Institutos de pesquisa e Fundações, é parte fundamental para formação de um biólogo”, considerou a docente Daniele Silva.
O Instituto Butantan é o principal produtor de imunobiológicos do Brasil, responsável por grande porcentagem da produção nacional de soros hiperimunes e grande volume da produção nacional de antígenos vacinais, que compõem as vacinas utilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.
O Instituto desenvolve estudos e pesquisa básica nas áreas de Biologia e de Biomedicina relacionadas, direta ou indiretamente, com a saúde pública. Realiza missões científicas no país e no exterior através das organizações Mundial e Panamericana da Saúde (OMS e Opas respectivamente), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Organização das Nações Unidas (ONU).
O Butantan colabora ainda para a melhoria da saúde global com outros órgãos da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e do Ministério da Saúde, no Brasil, e atua em parceria com diversas universidades e entidades, tais como National Institutes of Health (NIH) e Bill & Melinda Gates Foundation, na consecução de seus objetivos institucionais.
O órgão desenvolve também projetos de pesquisas básica e aplicada, tais como estudos sobre animais peçonhentos, agentes patogênicos, inovação e modernização dos processos de produção e controle de imunobiológicos e estudos clínicos, terapêuticos e epidemiológicos relacionados aos acidentes humanos causados por animais peçonhentos e mantém coleções científicas zoológicas e desenvolve atividades educacionais e culturais por meio de quatro museus – Museu Biológico, Museu Histórico, Museu de Microbiologia e o Museu de Saúde Pública Emílio Ribas.
Já a Fundação Parque Zoológico de São Paulo proporciona entretenimento, desenvolve pesquisas e trabalha para a conservação das espécies mantidas em cativeiro, além de despertar a consciência ambiental da população por intermédio de suas três unidades: Zoológico, Zoo Safári e a Divisão de Produção Rural.
Com uma área de aproximadamente 900 mil metros quadrados, o Zoológico e o Zoo Safári, além de abrigar as espécies nativas, mantêm uma população com cerca de 3 mil animais, representados por inúmeras espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e invertebrados. Dentre esses animais encontram-se espécies bastante raras e ameaçadas de extinção, como o gavial-da-malásia, três das quatro espécies de micos-leões (mico-leão-preto, mico-leão-de-cara-dourada e mico-leão-dourado), rinocerontes, dentre outros.
Na equipe da Divisão de Ciências Biológicas, subdividida nos setores de Aves, Mamíferos e Répteis, os biólogos são responsáveis pelo manejo reprodutivo, exposição e demais cuidados com as espécies mantidas em cativeiro.