
FAI e EE Prof. Fleurides Cavallini Menechino selecionam alunos para projetos do PIBIC-EM
FAI e EE Prof. Fleurides Cavallini Menechino selecionam alunos para projetos do PIBIC-EM
Estudantes bolsistas irão desenvolver pesquisa científica até janeiro de 2013
05/03/12, às 00h00
Priscila Caldeira
Como participante do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq, a FAI (Faculdades Adamantinenses Integradas) foi contemplada com uma cota de cinco bolsas do PIBIC- EM (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio). A instituição distribui as cotas entre as escolas parceiras e, neste primeiro ano, a E. E. Profº Fleurides Cavallini Menechino foi vinculada ao programa.
Cada um dos cinco estudantes selecionados pela direção da escola receberá bolsa no valor de R$100, com duração de 12 meses, para o desenvolvimento de pesquisa científica. O projeto teve início em 1º de fevereiro de 2012 e se estende a 31 de janeiro de 2013.
Segundo o professor Dr. Délcio Cardim, coordenador dos Programas de Iniciação Científica da FAI (PIBIC/CNPq/FAI e PIBIC-EM/CNPq/FAI), o foco do PIBIC-EM é na criação de uma cultura científica, uma vez que os estudantes terão um contato com a pesquisa científica ainda no ensino médio. “Isto se deve ao fato de que eles participarão de atividades de educação científica e/ou tecnológica, orientadas por pesquisador qualificado. Além disso, desenvolverão atitudes, habilidades e os valores necessários à educação científica e tecnológica”, afirma.
Cardim também ressalta que o objetivo da FAI é estender, nos próximos anos, a parceria com outras instituições de ensino médio da região além de buscar, junto ao CNPq, um número maior de bolsas de iniciação científica, tanto para o Ensino médio, como para os alunos de graduação da instituição.
O PIBIC-EM é gerenciado pelo Comitê de Pesquisa Institucional da FAI, que avaliou os projetos submetidos ao PIBIC-EM/CNPq/FAI. Levando em consideração o mérito técnico/científico, o Comitê selecionou os seguintes projetos:
- A construção da história através das imagens: A fotografia como fonte para o entendimento do Brasil Republicano (1889-1930)
<b> Orientador</b>: Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
<b> Aluna</b>: Elizabet Anabel Malo Lallanes
- Avaliação do diâmetro dos colmos na cana-planta irrigada em função da aplicação de nitrogênio por fertirrigação
<b> Orientador</b>: Prof. Dr. Délcio Cardim
<b> Aluna</b>: Patrícia Borges de Oliveira
- Estudo da qualidade ambiental das bacias hidrográficas onde estão localizadas as escolas públicas de Adamantina – Um estudo interunidades escolares
<b> Orientador</b>: Prof. Dr. José Aparecido dos Santos
<b> Aluno</b>: Lucas de Almeida Teixeira
- Produção de bata-doce adubada com esterco de galinha processado com ácidos húmicos com microorganismo e bioestimulante
<b> Orientador</b>: Prof. Ms. Vagner Amado Belo de Oliveira
<b> Aluna</b>: Ana Gabriele Rodrigues Stafuzza
- Utilização do parâmetro oxigênio desenvolvido como indicador da qualidade das águas do ribeirão dos ranchos no município de Adamantina –SP
<b> Orientador</b>: Prof. Dr. Alexandre Teixeira de Souza
<b> Aluna</b>: Anaile da Silva Marques
A coordenadora do Ensino Médio da E.E. Fleurides Cavallini Menechino, Leila Macedo da Silva Carvalho, aponta que esse programa propicia a formação do aluno de uma forma “mais competente” para iniciar o ensino superior.
“O aluno muitas vezes ia para o meio acadêmico, mas sem saber como esse meio acadêmico funciona, ele ia fazer um curso, mas as possibilidades de ele ser um pesquisador era praticamente inacessível. É uma inovação muito bem-vinda, porque é só a partir da educação e do conhecimento que conseguimos transformar esse mundo que vivemos”, afirma Leila.
A coordenadora do Ensino Fundamental da E.E. Fleurides Cavallini Menechino, professora Regina Célia de Oliveira Costa, também avalia a inserção na pesquisa científica. “Os alunos vão se desenvolver e aprender a estudar mais com orientação e eles vão perceber que hoje se não estudar, vai ter problemas no futuro. Ele já vai ficar mais apto a entrar num curso superior com mais vontade, mais dinamismo, sabendo que a pesquisa é primordial”, explica.
A cada três meses, os alunos bolsistas irão entregar um relatório parcial da pesquisa e, no final do programa, depois de um ano, eles farão a entrega do relatório final e também efetuar uma apresentação de todo o trabalho.