Engenharia Civil da FAI promove curso prático em parceria com a Associação dos Engenheiros e Arquitetos

Cerca de 30 alunos da turma do 6º termo de Engenharia Civil das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI) participaram nesta quarta e quinta-feira, 16 e 17 respectivamente, do primeiro módulo do Treinamento Teórico e Prático sobre Composição de Custos e Locação de Obra.

A atividade extraclasse é realizada em parceria com a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos da Nova Alta Paulista (AEAANAP) no clube de campo da entidade. “Todo serviço de Engenharia é formado por uma composição de preços e custos. Então a gente começa na parte teórica, explicando quanto custa o metro quadrado a ser realizado do serviço e, depois, a gente vem a campo para os alunos fazerem a parte prática, colocando a mão na massa”, explicou o engenheiro Mauro Montenegro, presidente da AEAANAP, um dos palestrantes.

O curso pretende dar experiência prática aos alunos de como é a atuação do profissional no dia a dia do mercado de trabalho. “Esse trabalho de trazer os alunos a campo é justamente a integração entre a escola e a obra. É uma oportunidade única e o objetivo final é fazer com que a pessoa saia formada não só com o título de engenheiro, mas, também, com o conhecimento prático”, disse o outro palestrante, o arquiteto Edson Biffe, da empresa Engecap Construções.

O trabalho realizado teve início com os cálculos dos custos do serviço e, na sequência, a montagem do gabarito (pontaletes de madeira nos quais são fixadas tábuas que servirão de suporte para as linhas que definirão as demarcações da obra) e o nivelamento do terreno. “[No segundo dia foram criados] grupos de trabalho com seis projetos diferentes e eles [alunos] terão a obrigação de fazer a locação, como se fosse em uma obra, só não darão continuidade no alicerce da casa”, relatou Biffe.

Os alunos aprovaram o treinamento e, para eles, o curso é importante para aumentar o conhecimento daquilo que é visto na teoria em sala de aula. “Já deu para começar a ter uma noção do que é o mercado de trabalho, do que é estar lidando com a mão de obra. Muitas vezes a gente está na aula, está vendo um slide, está vendo um vídeo, mas falta aquilo de a gente pegar a ferramenta e executar a tarefa para, na hora de coordenar uma obra, ter propriedade no que está falando”, declarou Alexandre Périco Joaquim.

Para Caroline Ferrarezi Forato, o cálculo é importante, mas o contato com a obra abre a visão do futuro profissional. “Esse tipo de curso é importante porque complementa aquilo que a gente vê em sala de aula. No dia a dia a gente vai lidar com pedreiros, serventes e eles têm muito mais experiência prática que a gente e esse tipo de treinamento nos ensina a fazer o serviço para fiscalizar [o trabalho dos profissionais de obra] de uma forma correta”, avaliou a estudante.

A outra metade da turma do então 6º termo do curso, que comporá o 7º termo de Engenharia Civil no primeiro semestre do ano letivo 2016, participará desse mesmo treinamento na última semana de janeiro, em data a ser confirmada.