FAI estuda desenvolver programa de doação de corpos para o curso de Medicina

FAI estuda desenvolver programa de doação de corpos para o curso de Medicina

Ideia é ampliar ainda mais o acervo anatômico para atender os cursos da área de Saúde

22/06/15, às 15h06

Daniel Torres de Albuquerque

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O diretor geral das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), Prof. Dr. Márcio Cardim e a Prof.ª Dra. Marisa Furtado Mozini Cardim, responsável pela elaboração do projeto pedagógico do curso de Medicina, visitaram a Universidade de Taubaté (Unitau) nesta terça-feira, 16, para conhecer o programa de doação em vida de corpos para estudos e pesquisa e o Museu de Anatomia.

A ideia é ampliar ainda mais o acervo anatômico para atender a Medicina e os demais cursos da área de Saúde da instituição.

Na ocasião, os representantes da FAI foram recebidos pelo Prof. Dr. Magno Cesar Vieira, responsável pela disciplina de Anatomia daquela instituição.

De acordo com o Art. 14 da Lei número 10.406/2002 do Código Civil Brasileiro, é válida, com objetivo científico ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte para estudos depois da morte. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.

“Ao fazer a doação, o colaborador estará contribuindo para o desenvolvimento das disciplinas do curso de Medicina em favor da aprendizagem do aluno, propiciando uma maior absorção do conhecimento tanto no Ensino quanto na Pesquisa. O curso de Medicina da FAI utilizará não somente peças anatômicas artificiais e manequins de simulação realística, mas também cadáveres e esse contato do aluno com a peça real é muito importante para a formação profissional”, destacou Cardim.

O programa contará ainda com a busca de cadáver não reclamado junto às autoridades públicas, com base na Lei número 8.501/1992 em seu Art. 2º.