
Fotógrafo Paulo Brazyl faz iconografia de Adamantina
Fotógrafo Paulo Brazyl faz iconografia de Adamantina
Projeto foi selecionado pelo PROAC da secretaria de estado da cultura
16/03/12, às 00h00
Priscila Caldeira
Adamantina recebeu nesta semana o fotógrafo Paulo Brazyl, que faz até este sábado (17) a documentação pela lente da câmera dos personagens e ambientes que descrevem a cidade. O profissional foi um dos 20 selecionados no concurso do PROAC (Programa de Ação Cultural da secretaria do estado da cultura) e desenvolve o trabalho intitulado “Oeste Paulista – iconografia contemporânea”.
Neste projeto, além de Adamantina outros quatro municípios fazem parceria, Osvaldo Cruz, Dracena, Presidente Epitácio e Presidente Prudente.
O secretário de Cultura e Turismo de Adamantina, Acácio Rocha, afirma que o registro está sendo executado minuciosamente para que se traduza o mais fielmente possível a paisagem urbana e humana do município. “Ele está iniciando um projeto na nossa região, que é uma documentação iconográfica dos elementos mais significativos e como as pessoas se relacionam com esses lugares. É uma etapa muito importante do trabalho, porque o que for mapeado agora é o que vai representar a cidade no produto final”, detalhou Rocha.
O fotógrafo Paulo Brazyl, em entrevista a Rádio Cultura, contou que a empreitada foi motivada pelo pioneirismo do fotógrafo francês Hercule Florence que esteve no oeste paulista no início do século XIX. “Ele fazia parte de uma expedição que foi até o Amazonas, mas a produção do Florence aqui na região oeste foi tão significativa que ele um pouco mais tarde acaba recebendo o título de patrono da iconografia paulista”, afirmou.
Brazyl quer traçar um perfil do homem do oeste paulista e tem a expectativa de realizar uma exposição do projeto e futuramente organizar a publicação de um livro. Ele observa ainda a boa recepção das pessoas para o registro fotográfico.
“As pessoas estão recebendo isso muito bem. A fotografia é uma coisa que ainda assusta um pouco, embora tenha se familiarizado bastante, ainda existe aquela coisa de receio, mas as pessoas estão viabilizando os espaços, estão se permitindo serem registradas, então faz isso com muito carinho, com uma vontade muito grande. É uma vontade de perceber que o projeto vai promover a possibilidade de as pessoas conhecerem um pouco da nossa região”.