Entrevista ao Fantástico: Diretor da FAI defende expulsão de autores e fim de trotes

Entrevista ao Fantástico: Diretor da FAI defende expulsão de autores e fim de trotes

Denúncias anônimas, fotos e vídeos que ajudem na investigação podem ser enviados ao ouvidoria@fai.com.br

09/02/15, às 11h02

Daniel Torres de Albuquerque - Colaborou: G1/Fantástico

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Em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, o diretor geral das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), Prof. Dr. Márcio Cardim, reafirmou que os autores do trote violento registrado na semana passada, caso realmente sejam alunos veteranos, serão expulsos do quadro de discentes da instituição.

Cardim concedeu entrevista no final de semana para a reportagem especial que tratava sobre os trotes violentos em universidades brasileiras. O programa foi exibido em rede nacional neste domingo, 8.

“Para mim não são alunos, são criminosos. E como criminosos eles têm que ir para a cadeia e serem expulsos da instituição. Não importa se esse aluno está no segundo ano ou no último ano, ele será expulso. Nós precisamos fazer com que isso sirva de exemplo não só aqui para nossa instituição, mas para o resto do Brasil”, garantiu Márcio Cardim.

Investigação

A Polícia Civil de Adamantina afirma ter identificado um dos suspeitos de ter jogado produto químico nos quatro estudantes. Os alunos da faculdade também estão ajudando na investigação, dando depoimentos e mandando vídeos com imagens do trote para a delegada do caso, Patrícia Tranche Vasques, que promete esclarecer o crime ainda nesta semana.

A FAI instaurou na semana passada uma sindicância administrativa para apurar o caso e abriu um canal de denúncia para que os alunos enviem fotos, vídeos ou informações que possam colaborar com as investigações. Elas podem ser encaminhadas pelo ouvidoria@fai.com.br.

“É proibido o trote dentro da nossa instituição. O trote é crime, ele não pode acontecer. Infelizmente, esses alunos vêm e, sem autorização de ninguém, eles acabam fazendo. Esses alunos, sendo identificados, mesmo se eles não tenham praticado especificamente aquela ação do produto químico, eles também serão punidos”, reiterou o diretor geral.

A íntegra da reportagem pode ser acessada aqui.