Em visita, diretor da FAI presta solidariedade a vítimas de trote violento

Em visita, diretor da FAI presta solidariedade a vítimas de trote violento

Nesta quinta-feira, 5, Prof. Dr. Márcio Cardim foi às casas dos quatro estudantes lesionados

06/02/15, às 17h02

Daniel Torres de Albuquerque - Colaborou: G1

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Acompanhado de sua esposa, Prof.ª Dr.ª Marisa Furtado Cardim, que é enfermeira, o diretor geral da FAI, Prof. Dr. Márcio Cardim, visitou na tarde desta quinta-feira, 5, os quatro alunos da instituição que sofreram lesões após o episódio de trote violento registrado no início da semana.

Cardim se deslocou até as residências dos jovens nas cidades de Tupã, Salmourão e Flórida Paulista e prestou solidariedade, colocando também o departamento jurídico e o corpo de profissionais de Saúde da instituição à disposição das famílias dos estudantes para orientação.

Assistência médica

Profissionais de Saúde do corpo docente da FAI realizaram atendimento gratuito à universitária Natália de Souza Santos, de 17 anos, moradora em Flórida Paulista, no dia do trote e fazem o acompanhamento do quadro clínico da estudante.

Ela sofreu queimaduras nas pernas e foi encaminhada ao Pronto-Socorro da Santa Casa de Adamantina, onde recebeu assistência da dermatologista Sueli Rombaldi da Cunha e da enfermeira Marisa Cardim, ambas professoras da FAI.

“De uma forma ou de outra, a FAI está dando assistência aos quatro estudantes que sofreram lesões no início da semana e abriu, ainda, um canal de Ouvidoria [ouvidoria@fai.com.br] para denúncias anônimas sobre o trote violento”, avaliou o diretor geral.

Sindicância

A direção geral da FAI abriu uma sindicância administrativa na quarta-feira, 4, para apurar a identificação dos responsáveis pelo ato violento.

Como o incidente se deu em vias públicas, a direção da FAI afirmou que a instituição se coloca à disposição das autoridades a fim de que este caso seja esclarecido o mais rápido possível e seus autores sejam devidamente responsabilizados de acordo com a legislação vigente.

E a Polícia Civil, que investiga o caso, identificou nesta quinta-feira, 5, quatro suspeitos de terem participado do trote. O delegado responsável pelo caso, Rodrigo Pigozzi Alabarse, explicou que foi possível chegar aos nomes dos indivíduos por meio de fotografias nas redes sociais e depoimentos de outros alunos que testemunharam a ação de rapazes que jogaram o produto químico nos calouros.

Em nota emitida à imprensa, a FAI reiterou que caso seja constatado que os responsáveis pelo ato violento são alunos veteranos, a instituição “tomará as medidas administrativas cabíveis, cuja pena prevista pelo regimento interno é a expulsão desses indivíduos de seu quadro de discentes”.