FAI conquista 12 bolsas de estudos do Bolsa Alfabetização para alunos de Pedagogia

FAI conquista 12 bolsas de estudos do Bolsa Alfabetização para alunos de Pedagogia

Articulado ao Ler e Escrever, programa tem como foco o desenvolvimento da leitura e da escrita dos alunos do ciclo I do Ensino Fundamental

27/03/12, às 00h00

Priscila Caldeira, com informações da FDE

Revisão de: Priscila Caldeira

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Na última sexta-feira (23), o vice-diretor da FAI (Faculdades Adamantinenses Integradas), professor Dr. Wendel Cleber Soares, esteve na EFAP (Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores) Paulo Renato Souza, em São Paulo, com os representantes da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação) e com as Instituições de Ensino Superior parceiras na primeira reunião para as novas instituições que irão participar do projeto Ler e Escrever/Bolsa Alfabetização.

A FAI foi contemplada com 12 bolsas de estudos para os alunos do curso de Pedagogia. Nesta reunião, os representantes da FDE apresentaram às novas Instituições de Ensino Superior parceiras, os fundamentos conceituais que embasam o projeto, como também os materiais, a organização de trabalho e orientações sobre a parceria.

O projeto oferece bolsa-auxílio para estudantes de Letras e Pedagogia atuarem como alunos-pesquisadores nas classes do 2º ano do Ensino Fundamental regular e do 4º e 5º anos do Programa Intensivo de Ciclo (PIC) do mesmo nível de ensino das escolas da rede estadual. A ação integra o programa Ler e Escrever, da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, que tem como foco o desenvolvimento da leitura e da escrita dos alunos do ciclo I do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano).

A instituição de ensino conveniada receberá da Secretaria R$ 700 por classe atendida. A FAI repassará R$ 200 que serão destinados à alimentação e transporte do aluno-pesquisador e mais R$ 465 como bolsa de estudos, sendo o restante gasto com despesas operacionais pela instituição. O aluno pesquisador deverá cumprir 20 horas semanais na escola que abriga sua pesquisa didática, sendo 18 horas em sala de aula e duas em HTPCs (Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo).

Segundo Soares, os alunos bolsistas do curso de Pedagogia irão desenvolver o projeto na cidade de Tupã no decorrer deste ano.

 “O motivo dos alunos terem que se deslocar até a cidade de Tupã, é porque na Delegacia de Ensino de Adamantina nenhum dos municípios pertencentes a ela possui 2º ano de Ensino Fundamental regular, pois todas as classes de 2º ano são municipalizadas. Apesar de muitos municípios já terem o convênio com a FDE utilizando o material do Ler e Escrever, eles não podem ser contemplados com os alunos pesquisadores por não serem estaduais. Por isso, nosso próximo objetivo é levantar a bandeira em conjunto com os municípios, solicitando junto ao CEE (Conselho Estadual de Educação) e a FDE que sejam feitos convênios com os municípios para que os nossos alunos pesquisadores desenvolvam seus projetos também nas escolas municipais”, explica.