
O Centro Universitário e o polo de Educação a Distância são uma realização cada vez mais próxima, aponta Márcio Cardim
O Centro Universitário e o polo de Educação a Distância são uma realização cada vez mais próxima, aponta Márcio Cardim
Dotada de estrutura invejável, a FAI volta seus olhos para um futuro ainda mais promissor
08/08/14, às 09h08
Priscila Caldeira e Daniel Torres
Trilhar um caminho de evolução que extrapola a esfera educacional. Assim avalia o diretor geral das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI) e membro do Conselho Estadual de Educação de São Paulo (CEE-SP), Prof. Dr. Márcio Cardim, sobre os 46 anos de existência da instituição comemorados no último dia 4 de agosto.
O aniversário será celebrado com a inauguração da “Galeria dos Diretores” neste sábado, dia 9, no auditório Miguel Reale, no Câmpus II, e reunirá ex-diretores das extintas Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Adamantina (FAFIA) e Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia (FEO).
“A tímida Faculdade de Filosofia, que deu seus primeiros passos nas salas de aula do Colégio Madre Clélia, experimentou dias de escassez tanto de recursos como de alunos em seus primeiros anos, mas, dirigida por homens e mulheres de fibra e com a visão sempre além de seu tempo, logo foi conquistando espaço e ganhando destaque como referencial de Educação Superior na Nova Alta Paulista”, relembra Cardim.
Deixando de ser apenas adamantinense, a FAI se tornou primordial no desenvolvimento do Oeste Paulista, contribuindo para a formação de profissionais de diversas áreas que atuam em instituições de referência nos grandes centros do país e também no exterior.
“O que a FAI representa hoje como Instituição de Ensino Superior (IES) é fruto de muito trabalho e dedicação por parte de todos os Dirigentes, desde 1968, que sabiamente souberam transpor em seu tempo o espectro do conhecimento”, afirma.
Resgate histórico
A conquista dos primeiros cursos, do reconhecimento junto ao Conselho Estadual de Educação e da construção da sede própria, na rua Nove de Julho, nos anos 1970, revelaram a intrepidez de seus condutores.
“A luta contra a terceirização da instituição na década de 1980 demonstrou, também, a vocação adamantinense como polo educacional ao acreditar na capacidade de produção local de conhecimento”, revela o atual diretor.
Na década de 1990, as duas instituições (FAFIA e FEO) galgaram os degraus da consolidação do Ensino Superior como ferramenta de desenvolvimento de um povo. Com a FAI já constituída, os anos 2000 foram marcados pelo crescimento acelerado da instituição por meio da ampliação dos horizontes, confirmada pela instalação de novos cursos, a construção das dependências do Câmpus II e seus laboratórios, do Hospital Veterinário, do Câmpus III e da expansão dos atendimentos à comunidade, aliando a teoria à prática.
“Com o crescimento, a FAI alcança mais que apenas as cidades da região. Cruza as fronteiras paulistas e, estendendo seus braços para o Sul, o Centro-Oeste e o Norte, leva seu nome aos mais distantes rincões brasileiros por meio de profissionais por ela formados que, com conhecimento e aprimoramento técnico nas áreas de Humanas, Exatas, Agrárias e Biológicas e também nas pós-graduações, transformam realidades sociais”, afirma Cardim.
Metas para os próximos anos
Dotada de estruturas física, acadêmica e pedagógica invejáveis, a FAI volta seus olhos para um futuro ainda mais promissor.
Com o objetivo de projetar a Instituição de Ensino Superior do século XXI, o diretor geral traça algumas metas globais, como a ampliação, diversificação e renovação da demanda de cursos, diplomas e modelos de ensino, com a implantação do Ensino a Distância (EAD), e elaboração de projeto de abertura do curso de Arquitetura e Urbanismo.
Cardim revela que o projeto de transformação da FAI em Centro Universitário encontra-se em fase de elaboração e será protocolado junto ao CEE-SP ainda neste semestre. “O Centro Universitário e o polo EAD também já não são apenas sonhos, mas uma realização cada vez mais próxima”, aponta Márcio Cardim.
O tão almejado curso de Medicina, projeto que foi protocolado em 26 de fevereiro deste ano, segue em tramitação no CEE-SP.
“O sonho da Medicina está mais perto que nunca e deve se juntar aos demais 35 atuais cursos de graduação em muito breve, com o compromisso de abrir um divisor de águas na prestação de serviços de Saúde na região”, destaca.
A FAI caminha ao longo de seus 46 anos de existência renovando esperanças, realizando sonhos e transformando realidades por meio do conhecimento alicerçado no tripé do Ensino, da Pesquisa e da Extensão.
“É por isso que, cada vez mais, a FAI se torna a melhor escolha para quem quer avançar em sua vida pessoal e profissional para chegar cada vez mais longe em seus ideais”, finaliza o diretor geral.