Para Roldão Simione, a FAI é agente de transformação social na Nova Alta Paulista

Para Roldão Simione, a FAI é agente de transformação social na Nova Alta Paulista

O ex-diretor comenta ainda os desafios e conquistas do seu período à frente da instituição

07/08/14, às 13h08

Daniel Torres de Albuquerque e Priscila Caldeira

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“A FAI tem tido uma caminhada frutífera muito importante para Adamantina e região”. Desta forma o ex-diretor Prof. Dr. Roldão Simione avalia o histórico da instituição que administrou entre 2007 e 2011.

O segundo nome a administrar as Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI) após a unificação das então faculdades de Filosofia, Ciências e Letras de Adamantina (FAFIA) e de Enfermagem e Obstetrícia (FEO) vê na Educação o principal caminho para a evolução da sociedade em inúmeros sentidos, de cultural a econômico.

“Nesta última década o Brasil conseguiu uma outra qualificação geral. Um grande número de integrantes de classes mais pobres saiu da pobreza e, com isso, boa parte delas procurou as faculdades. De uns anos para cá verificou-se a busca daqueles que lutavam para se aperfeiçoar e se adequar à nova realidade do Brasil e tudo só se consegue através da Educação”, opinou Simione.

Porém, a procura do aperfeiçoamento profissional por meio do Ensino Superior é oscilante e é aí que mora o grande desafio de uma faculdade do porte da FAI. “[No início da gestão] os cursos de Licenciatura estavam passando por um momento de muito desinteresse, tanto que as classes de Geografia, História e Matemática, por exemplo, chegavam a ter uma procura mínima e não conseguiam preencher o número de vagas. Outro desafio grande que encontrei foi o fim do ‘boom’ do curso de Enfermagem. Foram desafios enormes porque isso interferia também na contratação e manutenção de professores”, pontuou o ex-diretor.

E além de atrair novos estudantes e equilibrar a oferta e procura de vagas, a direção precisava também focar na continuidade do movimento de expansão da instituição. “Os desafios que eu encontrei foram não só em resolver a problemática dos cursos que tinham tido a sua procura diminuída, mas, também, de se conquistar novos cursos, como a instalação do curso de Gerontologia e a criação do de Engenharia Civil, que veio a ter a sua aprovação e instalação na atual administração”, contou.

Superados os desafios de sua época e, ao olhar para o futuro, o Prof. Dr. Roldão Simione reconhece a FAI como agente de transformação social. “E é aí que está a grande importância da FAI para a juventude que vive na Nova Alta Paulista e que faz de nossa faculdade o seu berço de aprendizado”, finalizou.