
Implantação dos cursos de Direito e Tecnologia em Processamento de Dados foram marcos na gestão de Regina Ruete enquanto diretora geral da FAFIA
Implantação dos cursos de Direito e Tecnologia em Processamento de Dados foram marcos na gestão de Regina Ruete enquanto diretora geral da FAFIA
Graduações geraram um “boom” na procura pelos cursos da instituição
04/08/14, às 14h08
Priscila Caldeira
“Foram quatro anos muito gratificantes, de crescimento pessoal e profissional. Dá-me muito prazer ter sido diretora geral da FAFIA, como também ser professora da instituição desde 1982”, afirmou a bióloga e biomédica, professora Regina Eufrásia do Nascimento Ruete, quem ficou à frente da FAFIA de 1993 a 1997.
Conforme conta, nesse período o Conselho Estadual de Educação (CEE-SP) incentivava a abertura de novos cursos nas faculdades municipais. E seu grande desafio foi conquistar o curso de Direito para a instituição.
“Na época houve até apostas que isso não aconteceria. Foi um trabalho árduo, que despendeu tempo, tanto da minha vice Maria Alice Alves Cunha quanto meu, foram inúmeras viagens à Brasília de avião e de carro, uma correria muito grande, mas uma satisfação imensa”, ressaltou.
A conquista desse novo curso gerou um “boom” para a instituição, pois a disputa por uma vaga no vestibular tornou-se mais concorrida.
“O curso de Direito foi um marco para a FAFIA, porque a partir dele nós começamos a ter vestibulares realmente competitivos: cinco candidatos para uma vaga. Houve um avanço muito grande em número de alunos, depois foram se ampliando novos cursos e isso tudo possibilitou o crescimento da FAI, que hoje registra mais de quatro mil alunos”, apontou a docente.
O desafio posterior estava relacionado ao funcionamento do curso de Tecnologia em Processamento de Dados (atual Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas – TADS), pleiteado pela instituição e autorizado pelo CEE - SP. De acordo com Regina, até então a FAFIA não dispunha de profissionais da área de informática para lecionar na recém adquirida graduação.
“Nesse momento, nós conseguimos uma audiência com o reitor da UNESP em São Paulo. A partir dessa conversa, obtivemos um convênio guarda-chuva, pelo qual pudemos trazer professores qualificados para atuar no curso de Processamento de Dados. Um deles foi o professor Márcio Cardim, que hoje é o atual diretor e que não temos dúvidas que foi uma das melhores aquisições que a FAI fez”, explicou.