FAI conquista Impressora 3D para uso geral dos cursos da instituição

As Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI) conquistaram para uso de alunos e professores uma impressora 3D. A aquisição foi uma reivindicação de acadêmicos e corpo docente por parte do grupo de Comissão Local de Avaliação (CLA).

Para o diretor geral da FAI, Prof. Dr. Márcio Cardim, a importância dessa aquisição é conciliar a tecnologia e os estudos, bem como utilizá-los em favor da aprendizagem, contribuindo dessa forma com a parte pedagógica e na reprodução de materiais. “A tecnologia não substitui de forma alguma o corpo docente, mas ela vem para contribuir e elucidar as aprendizagens para o aluno. É uma via de mão dupla, pois tanto auxilia o professor, como também o aluno. E ambos se beneficiarão dela”.

A CLA tem se reunido desde o ano passado com alunos (são três representantes por turma) e professores de todos os cursos para tentar resolver problemas que ocorreram durante o semestre. “A impressora foi um desses casos: uma reivindicação dos alunos e também do corpo docente que a direção acabou acatando, observando a importância e a viabilidade da aquisição”, acrescentou o diretor.

Segundo Sérgio Genaro, coordenador do curso de Desenho Industrial e professor das disciplinas de Meios de Expressão e Representação, Desenho e Observação, e Ilustração e Rendering, foram os alunos que sentiram essa necessidade. “Nos até já tínhamos conversado sobre o assunto em sala de aula, mas nunca com o propósito imediato de comprar a impressora. Como surgiu a oportunidade, nós levamos ao conhecimento da direção, que aceitou rapidamente”, afirma o coordenador.

Para ter acesso à máquina é necessário fazer um requerimento junto ao coordenador do curso e, sendo viável a impressão do trabalho, o pedido é encaminhado para a equipe de impressão.

Serão muitos os cursos da instituição que se beneficiarão com o novo equipamento. O curso de Desenho Industrial já trabalha com projetos tridimensionais com materiais como a madeira, o gesso e a argila. No entanto, agora poderão desenvolver – em baixa escala – maquetes e pequenos trabalhos.

A máquina também poderá ser utilizada pela equipe de Odontologia para a criação e estudo de próteses dentárias, bem como pelo curso de Fisioterapia para o aprendizado de imobilização de membros. Além disso, os cursos de Engenharia Ambiental, Civil e Agronômica também farão uso da impressora para desenvolver esboços e projetos.

Ainda de acordo com o diretor-geral “todos os alunos precisam de uma formação complementar através de buscas, leituras, cursos e seminários. O aprendizado é algo constante e o aluno precisa se dedicar, para que saia da faculdade com um diferencial. E quando for se projetar no mercado de trabalho, tudo o que ele buscou de extra – além do ensino superior – vai contribuir e favorecer a carreira de uma forma gratificante, inclusive em nível salarial”.


Performance

É necessário um planejamento e o esboço no computador do que será impresso através de softwares como Autodesk Inventor Fusion, GoogleSketchup, e Blender. Logo após, alguns ajustes são feitos como regulagem de tamanho e altura. Quando o desenho é enviado à máquina inicia-se o processo de impressão.

A metodologia utilizada, segundo o técnico responsável Kaison Wembley, é o processo aditivo, ou seja, o objeto é impresso camada por camada até que ganhe formato e corpo. É usado um material de plástico acoplado junto à máquina, que será aquecido e, então, através das sobreposições forma-se o objeto.

O tempo que leva para a peça ficar pronta vai variar de cada projeto, mas costuma ser demorado. Ainda de acordo com o técnico, é possível acelerar esse processo: “No entanto, perdemos em questão de qualidade e precisão de detalhes”.

A impressora está localizada na antiga livraria do bloco II, no campus II da instituição.