“O Brasil precisa de economistas”, afirma coordenadora de Economia da FAI

“O Brasil precisa de economistas”, afirma coordenadora de Economia da FAI

Mercado de trabalho está aberto e há vagas na região

15/02/12, às 00h00

Jesana Lima

Revisão de: Priscila Caldeira

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    “O mercado está aberto, e o Brasil precisa de economistas! Ou nós preparamos os nossos profissionais, ou eles vão perder mercado para outros países”, afirma Maria Cristina Dias, coordenadora do Curso de Ciências Econômicas da FAI (Faculdades Adamantinenses Integradas).

    Ciências Econômicas é uma das 32 opções de graduações oferecidas pela FAI. Mas o que faz um economista? Como está o mercado de trabalho? Há vagas na região? E a faixa salarial? Essas são algumas das perguntas feitas por milhares de jovens prestes a realizar o vestibular.

    Se você está entre eles, não se desespere! De acordo com Maria Cristina, há vagas até mesmo na região. “Há espaço e há condições de se colocar bem, mesmo na região da Nova Alta Paulista. No entanto, o mercado de trabalho procura profissionais centrados e que se dedicam”, explica.

    Segundo a coordenadora, na região do Oeste Paulista a faixa salarial varia de R$ 2mil a R$ 3mil, no entanto, a procura pela área é mais concorrida. Já na capital ou até mesmo em outros estados, este valor sobe para R$ 5mil em início de carreira.

    Ainda há uma terceira opção para aqueles que decidem abrir sua própria empresa e, segundo a coordenadora do curso, acabam tendo “um retorno financeiro muito maior”. Para ser um bom profissional é preciso gostar de gráficos e números. Mas o que faz um economista? E onde trabalha?

    “O economista tem que gostar de entender a dinâmica de produção, de política, dados, gráficos, e indiscutivelmente o elemento cultural deve-se levar em conta. Quanto mais culto for um profissional, mais facilmente ele se coloca no mercado. São necessárias pesquisas constantes e isso significa leitura e, é claro, ler na área técnica”, destaca.

    Conforme explica, o centro da economia se divide em dois universos: a micro-economia e a macro-economia. Para aquele que trabalha em uma empresa que só concorre em nível nacional é necessário conhecer o mercado interno. Mas, se a empresa exporta mercadoria, o economista irá trabalhar com macro-economia e terá de negociar com outros países.

    De acordo com a coordenadora, um economista trabalha em todo lugar onde existe concorrência, ou seja, toda empresa precisa de um economista. Além da área privada, a área pública também necessita destes profissionais, seja no IBGE (Instituto Brasileiro Geografia e Estatística), prefeituras, secretarias de estados, tribunais de contas, enfim, há uma gama de possibilidades e de concursos.

    O curso de Economia da FAI conquistou uma vitória, e Cristina atribui este “sucesso” aos antigos coordenadores, professor Rogério Buchala e José Eduardo Ferreira Gabriel, que estiveram à frente da coordenação nos últimos anos.

    “Este ano nós temos 48 novos alunos em Ciências Econômicas. Isso é uma vitória e eu atribuo ao professor Buchala que sempre fez um trabalho de captação de alunos e divulgação da profissão, e obviamente ao professor Gabriel que coordenou o curso durante os últimos dois anos. Mas, para aqueles que procuram por uma graduação, o que precisamos é conhecimento técnico e amor pela profissão, o resto acontece”, finalizou.