Curso de Medicina da FAI: comissão avança na elaboração de proposta de um projeto pedagógico

Com o intuito de avançar na proposta de elaboração de um projeto pedagógico para o curso de Medicina nas Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), a comissão que avalia a viabilidade de sua implantação se reuniu novamente dia 10 de dezembro na sala do diretor geral, professor doutor Márcio Cardim. Também participou da reunião, a diretora acadêmica Fulvia Veronez.

Na reunião de congregação do dia 6 de setembro foi instituída uma comissão de professores da área, a fim de desenvolver um estudo detalhado de viabilidade para implantação do curso de Medicina. A comissão é formada pelos professores César Marinho, Ana Vitória Salimon dos Santos, José Pedro Ruete, Marisa Furtado Mozini Cardim, Osmar de Oliveira Ramos e Wendel Cleber Soares. Também integram a equipe Miguel Ramalho Boiça e Sueli Rombaldi Cunha.

Agendada para o próximo dia 18, a comissão fará visita in loco na Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ), que também é uma autarquia municipal e tem um curso bem estruturado. A comissão visitou em setembro o curso da Universidade de Taubaté (Unitau).

“Essas visitas são importantes para subsidiar um projeto pedagógico para o curso da FAI, visto que a Unitau e a Faculdade de Jundiaí apresentam grades curriculares com peculiaridades propícias para serem instituídas em nossa instituição”, comentou o professor César Marinho, presidente da Comissão.

De acordo com Cardim, a comissão também está fazendo contato com alguns professores com experiência de mais de 30 anos em cursos de Medicina de instituições públicas do estado de São Paulo, com a finalidade de formatar um projeto que tenha uma metodologia adequada à realidade da FAI e da região.

“Esperamos avançar e consolidar um projeto a contento, com pretensões de protocolá-lo no Conselho Estadual de Educação (CEE) no início do próximo ano. Estamos confiantes, pois os estudos realizados mostram que é viável a instalação de um curso como este na FAI, pois muito contribuirá para o desenvolvimento de uma área tão carente de profissionais e trará um desenvolvimento diferenciado para a FAI, Adamantina e cidades vizinhas. Com o prestígio que a FAI dispõe atualmente perante o CEE e apresentando um bom projeto, teremos parecer favorável a implantação do curso. Não é um projeto fácil de ser concluído, mas a comissão tem trabalhado muito para finalizá-lo”, frisa Cardim.