Diretor geral da FAI se pronuncia sobre a avaliação do Enade

Diretor geral da FAI se pronuncia sobre a avaliação do Enade

Márcio Cardim avalia notas e ressalta a qualidade de ensino da instituição

09/10/13, às 16h10

Daniel Torres de Albuquerque

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O diretor geral das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), professor doutor Márcio Cardim, concedeu entrevista nesta quarta-feira, 9, sobre a avaliação da instituição no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), divulgada na tarde desta segunda-feira, 7, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Cardim ressaltou a qualidade do ensino na instituição e afirmou que a faculdade, que aderiu ao Enade em 2011, ainda passa por adequações às exigências do Exame e lembrou que os cursos avaliados participaram pela primeira vez da prova.

“A FAI possui uma das melhores estruturas e uma das mais completas bibliotecas entre as instituições de Ensino Superior do interior paulista, o que é um diferencial. A direção tem a certeza de que com a infraestrutura, o corpo docente, o acervo bibliográfico, os laboratórios e a otimização do espaço físico, rapidamente a FAI deverá melhorar a sua avaliação no Enade”, ponderou o diretor.

A partir dos resultados, serão realizadas as adequações para moldar o trabalho acadêmico às exigências do Exame. As ações começaram a ser discutidas. “O Enade tem como finalidade o aperfeiçoamento do ensino e, desde que voltamos com esse Exame à FAI, temos o objetivo de usar essa ferramenta para melhorar os nossos cursos”, completou.

Confira abaixo a íntegra da entrevista concedida por Márcio Cardim.

Pergunta - Como o senhor avalia a participação da FAI no Enade?
Prof. Márcio Cardim - A FAI esteve por muito tempo sem participar do Enade. A instituição deixou de participar da prova em 2004, pois estava desobrigada por ser vinculada ao Conselho Estadual de Educação de São Paulo (CEE). Pela característica de instituição pública, a FAI não se preocupava, até então, em direcionar o seu ensino para o resultado de exames como o Enade, mas, como ao longo de toda a sua história, sempre se preocupou em preparar o aluno para o mercado de trabalho. A nossa faculdade está se adequando aos moldes do Exame e, como podemos ver, temos cursos com conceitos 4, 3 e 2, numa escala de notas que vai até 5. O Enade tem como finalidade o aperfeiçoamento do ensino e, desde que voltamos com esse Exame à FAI, temos o objetivo de usar essa ferramenta para melhorar os nossos cursos. É claro que compete a esta direção buscar soluções, tarefa que envolve modificações de postura. Este será mais um desafio para esta administração, lidar com questões pedagógicas que há tempos deveriam estar sendo conduzidas com maior atenção. Com todo respeito, em meu ponto de vista, alguns pontos do Enade precisariam ser revistos, pois não refletem com exatidão a qualidade do Ensino Superior. Existem muitas críticas ao modelo avaliativo, como por exemplo, o de haver uma única prova para o Brasil inteiro; conteúdos direcionados a determinados referenciais teóricos; ausência de exigência do compromisso do aluno; e o Exame não contempla a parte prática, que é um dos pontos fortes de nossa instituição, basta conferir o trabalho realizado pelas clínicas e núcleos em favor da comunidade e a aceitação dos nossos alunos no mercado de trabalho.

Pergunta - Quais medidas a FAI adota a partir de agora frente aos resultados do Exame?
Prof. Márcio Cardim - É a primeira vez que os cursos desta área participam dessa avaliação e esse fator já representa uma dificuldade. A partir dos resultados virão as adequações para moldar o trabalho acadêmico do Exame. As ações ao formato, que já estão sendo discutidas, dependerão do envolvimento das coordenações e de todo o corpo docente com as propostas da direção, como gestor público e conselheiro do CEE.

Pergunta - Como o senhor avalia o ensino na FAI?
Prof. Márcio Cardim - Temos a convicção de que o ensino na FAI é sério e de qualidade, voltado para a formação do profissional como um todo. A FAI possui uma das melhores estruturas e uma das mais completas bibliotecas entre as instituições de Ensino Superior do interior paulista, o que é um diferencial. A direção tem a certeza de que com a infraestrutura, o corpo docente, o acervo bibliográfico, os laboratórios e a otimização do espaço físico, rapidamente a FAI deverá melhorar a sua avaliação no Enade. Porém, devemos lembrar também que o Enade é um indicador é parcial. Serão também computadas as notas da organização pedagógica e infraestrutura. Estamos confiantes que, ao final da avaliação e da compilação das notas em sua totalidade, os cursos que tiveram menor nota subirão no mínimo para o conceito 3. A FAI sempre teve o perfil de ensino de qualidade e assim se mantém.

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