Diretor da FAI esclarece polêmica sobre concurso após protesto
Diretor da FAI esclarece polêmica sobre concurso após protesto
A direção da FAI decidiu que mantém o concurso público tal como realizado por entender ser legítimo
16/08/13, às 18h08
Daniel Torres de Albuquerque
“A gente precisa separar bem o público do privado e no público, o concurso é o que vale”. Desta forma o diretor geral das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), Márcio Cardim, afirmou categoricamente, em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 15, a fim de esclarecer polêmica sobre concurso público para a contratação de professores para duas vagas no curso de Odontologia da instituição.
O ato se deu depois que aproximadamente 100 alunos do 1º ao 5º anos do curso organizaram um protesto e passeata em frente ao Campus I, na região central, se deslocando até a Prefeitura de Adamantina, para pedir a anulação do concurso.
No mês de junho, a pedido do coordenador de Odontologia, Jean Paulo Rodolfo Ferreira, a direção da FAI abriu concurso para duas disciplinas. Para o pleito, houve cinco candidatos e quatro doutores na área foram aprovados, sendo que dois deles já atuam como docentes da faculdade com contrato a vencer em dezembro deste ano.
Porém, quando a classificação das aprovações foi divulgada, houve insatisfação porque os dois candidatos que atualmente ministram aulas na FAI ficaram em segundo lugar. “Eles são excelentes professores, os alunos os adoram e esse é um dos motivos que levaram esses alunos a fazer o manifesto porque eles não querem perdê-los”, ponderou Cardim.
Justiça cassa liminares
Os dois candidatos que foram classificados em segundo lugar entraram com liminar no Poder Judiciário, que foram julgadas improcedentes pela Justiça local. “O próprio Judiciário verificou que o concurso foi lícito, limpo e isso que a direção buscou praticar quando da preocupação de buscar uma banca [avaliadora] impecável. Temos todos os elementos para provar isso judicialmente onde quer que seja. Foi um concurso público sem nenhuma aresta, tanto que a Justiça já derrubou duas liminares”, salientou o diretor geral.
Mediante este quadro, a direção da FAI esclarece que mantém o concurso público tal como realizado por entender ser legítimo e manterá o diálogo com o corpo docente do curso de Odontologia e seus respectivos alunos para resolver a situação.