II Encontro Nacional do Pibid da FAI recebe bolsistas de oitos estados brasileiros

II Encontro Nacional do Pibid da FAI recebe bolsistas de oitos estados brasileiros

Estudantes de fora aprovaram acolhida em Adamantina, qualidade do evento e infraestrutura da FAI

02/12/14, às 17h12

Priscila Caldeira

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Com aproximadamente 600 inscritos, o II Encontro Nacional do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI) atraiu bolsistas de oito estados do Brasil entre os dias 26 e 28 de novembro.

O evento foi aberto oficialmente pelo vice-diretor geral da instituição, Prof. Dr. Wendel Cléber Soares, que apresentou os dados estatísticos de atuação do Programa desde sua implantação e o salto quantitativo e qualitativo do Pibid da segunda edição do evento.

O coordenador institucional do Pibid/Capes/FAI, Prof. Dr. Orlando Antunes Batista, e o coordenador de gestão, Prof. Dr. Delcio Cardim, estenderam as boas-vindas aos bolsistas e transmitiram informações gerais do evento.

Na plateia, bolsistas, professores das redes estadual e municipal de ensino e acadêmicos dos cursos de Licenciatura acompanharam a conferência ministrada pelo coordenador institucional do Pibid da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Prof. Me. Ricardo Antônio Braz.

O evento atraiu bolsistas de estados como Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná. Foi o caso de Ronald dos Santos Fonseca, bolsista do Pibid na Universidade Federal do Pará (UFPA), que veio com um grupo de amigos da cidade de Breves (PA) para apresentar o projeto desenvolvido junto a uma escola municipal e buscar mais ferramentas para incrementar o trabalho.

“Fomos selecionados pelo professor que levou o Pibid para a nossa cidade e começamos a ter a ideia de levar uma metodologia alternativa para melhorar a aula e o entendimento do aluno com relação ao assunto dado, saindo do quadro negro e do livro didático”, explicou o paraense.

Seu colega, Alexsander da Silva Martins, também bolsista, conta que mesmo enfrentando longo percurso da região Norte do país até o Oeste Paulista, o esforço valeu a pena.

“De Breves, ilha do Marajó, foram 12 horas de barco até a capital do estado, Belém. Lá a gente pegou um voo de quatro horas até o Rio de Janeiro, depois pegamos outro voo de 45 minutos até o aeroporto Viracopos, de Campinas. Depois disso, viajamos uma hora de ônibus para a rodoviária, onde pegamos outro ônibus de oito horas rumo a Adamantina e mais um táxi até o hotel. Quando vimos o câmpus, ficamos impressionados”, detalhou Alexsander.

Vinda também de outro estado do Brasil, Ana Cláudia Cabral da Costa prestigiou o Encontro do Pibid da FAI juntamente com dois colegas. Em uma escola municipal do Rio de Janeiro, onde moram, eles desenvolvem projeto lúdico com a disciplina de Matemática.

“Nós temos os conceitos, estamos aplicando e já estamos em curto tempo vendo resultado. Você precisa ver o brilho no olhar das crianças quando elas acertam uma conta dentro de uma brincadeira. Aí você vê que a brincadeira quebra o gelo, aproxima e faz a ponte entre o professor, o aluno e o saber. Está tudo muito conectado, estamos num pensamento só: Pibid Rio de Janeiro e Pibid São Paulo. Creio que todos”, frisou a carioca que teceu elogios a Adamantina e à FAI: “Gostei da cidade e da faculdade. Gostei de tudo”.