
Segunda noite dos Congressos Científicos da FAI reúne novatos e veteranos nas apresentações de pesquisas
Segunda noite dos Congressos Científicos da FAI reúne novatos e veteranos nas apresentações de pesquisas
Mais de 1,2 mil trabalhos de 2,5 mil participantes devem ser apresentados até sexta-feira, 24
22/10/14, às 19h10
Daniel Torres de Albuquerque
A segunda noite dos Congressos de Iniciação Científica das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), nesta terça-feira, 21, se mostrou produtiva e bastante proveitosa.
Vindo de um colégio particular de Osvaldo Cruz, um grupo de alunas do 7º ano do Ensino Fundamental se apresentou pela primeira vez no CICFAI Júnior e a mistura de nervosismo e entusiasmo era o combustível para a entrada no mundo da pesquisa.
“Vamos explicar o que é uma cadeia alimentar e as influências que os agrotóxicos têm sobre ela. Estamos muito nervosas, mas essa é uma oportunidade de poder apresentar o que a gente aprendeu”, disse a aluna Maitê.
Para o coordenador desse grupo de meninas, professor Lucas Fornarollo, a participação das alunas num congresso de iniciação científica reflete em resultados positivos dentro de sala de aula.
“Esse congresso é muito importante pois, quando os alunos vêm se apresentar aqui, eles desenvolvem melhor os conteúdos trabalhados em sala de aula e, consequentemente, incentivam os demais alunos que acompanham o trabalho deles. Isso traz, para nós professores, uma grande ênfase porque, depois, o rendimento deles em sala de aula se torna mais satisfatório”, destacou o professor.
Mas o CICFAI Júnior também tem seus veteranos. Os alunos da Escola Técnica (Etec) Astor de Mattos Carvalho, de Cabrália Paulista, premiados no CICFAI Júnior 2013, se fizeram presentes novamente ao evento abordando um novo assunto.
“O tema principal da nossa apresentação nesta edição do CICFAI está sendo a geotecnologia aplicada às áreas de Pinus e Eucalyptus [espécies vegetais de pinheiros e eucaliptos] na região de Bauru, que abrange 39 municípios. Se uma área começa a pegar fogo perto de uma plantação, o nosso sistema desenvolvido juntamente com o INPE [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais] vai emitir alertas às indústrias privadas de eucaliptos e Pinus”, explicou o estudante Guilherme José Pessato.
O CICFAI Universitário também contou com diversas apresentações na noite de terça. Numa delas, os alunos do último termo do curso de Fisioterapia da FAI debateram sobre a pesquisa do tratamento de uma doença que acomete principalmente as pessoas idosas. “Ao trabalhar como pesquisador você está sendo um formador de práticas clínicas e, até por isso, a maioria dos alunos tenta explorar essa parte do CICFAI porque, no futuro, isso agrega muito em nosso currículo profissional”, explicou o aluno Edmilson Rodrigo Ferreira.
Os profissionais já atuantes no mercado de trabalho e pesquisadores também marcaram presença no Congresso de Pesquisa Científica, o CPCFAI, como é o caso de Rodrigo Menegon, professor de Educação Física e aluno de Mestrado em Educação do programa de Pós-Graduação em Educação da Unesp de Presidente Prudente.
“A busca do conhecimento nunca é acabada. Por isso, a gente sempre precisa procurar uma formação continuada principalmente porque, hoje em dia, o mercado de trabalho é muito escasso e ele quer um diferencial. Por meio das pesquisas realizadas, o currículo enriquece muito. O CPCFAI é um congresso que nos tem proporcionado a oportunidade de divulgação daquilo que a gente faz em nosso dia a dia”, observou Menegon.