Oficinas marcam segundo dia do Encontro Regional de Ensino de Astronomia

Oficinas marcam segundo dia do Encontro Regional de Ensino de Astronomia

A ideia é permitir que através da participação dos professores, eles possam provar da sensação que o próprio aluno terá em sala de aula

02/07/14, às 16h07

Munique Melo Clappis

Revisão de: Priscila Caldeira

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Oficinas e atividades práticas marcaram o segundo dia da 51ª edição do Encontro Regional de Ensino de Astronomia (EREA) no campus II das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), como a construção de bases e foguetes, elaboração de equipamento para observação das fases da lua e comparação dos volumes de planetas e estrelas.

O clima nos corredores era de descontração, e esse é o ponto fundamental na passagem do conteúdo e no processo de aprendizagem, como afirmou o professor de Física, da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, Pedro Zille.

“Nós procuramos desenvolver um clima descontraído nas atividades, porque a Astronomia por si só é algo que instiga a curiosidade, e a ideia é permitir que através da participação dos professores, eles possam provar da sensação que o próprio aluno terá em sala de aula”, disse.

Pedro comentou sobre o conteúdo das oficinas. Em uma delas, o tema foi a respeito de escalas de volume. Segundo ele, quando se fala em Astronomia é difícil imaginar e idealizar os tamanhos reais do sistema solar e assim tornar essas dimensões “palpáveis”.

“Nós fizemos um sistema solar em que todos os corpos celestes são representados por balões de aniversário, e com uma tabela de escalas e proporções é possível fazer a comparação de todo o conjunto”, declarou.

O professor ainda ressaltou que o primeiro assunto abordado na sala de aula é a importância do professor inovar na hora de passar o conteúdo ao aluno, uma vez que o método tradicional de ensino não é atraente aos estudantes, e esse desconforto configura a perda na qualidade de ensino.

Como docente da E.E. Fleurides Cavallini Menechino e do Colégio Objetivo, Marlei Borges espera que os educadores como um todo possam levar esses conhecimentos para a sala de aula: “Assim a qualidade de ensino e até a nossa postura como educadores serão aperfeiçoadas”.

A coordenadora da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), professora Jovina Saunite, fez uma avaliação do evento nesses dois dias e acrescentou que houve uma resposta bastante “positiva” por parte dos professores e que eles levarão os conhecimentos adquiridos para as salas de aula.

Jovina estende o convite a toda à comunidade para participar das sessões do planetário, que está instalado na sala 11, no bloco 1, no Campus II da FAI.